
Jojo Todynho e o Ministério da Saúde seguem em polêmica após a funkeira questionar a funcionabilidade do SUS (Sistema Único de Saúde). Desafeta histórica da campeã de "A Fazenda", Cariúcha se envolveu, defendeu o sistema, atacou a rival, e acabou sendo escolhida para protagonizar uma campanha do órgão, que aproveitou para debochar de Jojo.
Em 2024, a hoje apresentadora do SBT precisou passar por uma cirurgia de emergência ao apresentar uma forte hemorragia. Na ocasião, Cariúcha ficou internada no hospital São Luiz, pertencente à Rede D'Or, atualmente o maior grupo privado do Brasil no setor hospitalar.
Ao responder ao Ministério da Saúde, Jojo que também foi criticada por Andressa Urach disparou: "Doeu tanto assim que precisou de um pronunciamento. A verdade não mata, mas dói. Mico é ver o órgão que deveria cuidar da vida das pessoas se metendo em 'shade' de internet enquanto tem paciente morrendo por falta de assistência".

Antes, a funkeira afirmou dando início a polêmica: "É o maior sistema integrado gratuito, lindo no papel. Projeto magnífico. Diga para mim, ele funciona? Não".
+ Jojo Todynho foi atacada ao lançar curso para 'saúde mental'
Dois meses antes da polêmica, em 15 de fevereiro, o "Jornal Nacional" relatou aumento de 26% na fila de espera por cirurgias no SUS em 2024. Na época, 1.300 milhões de brasileiros estavam aguardando para operar. Depois, Nísia Trindade foi demitida do Ministério da Saúde e deu lugar a Alexandre Padilha.

Em março, "O Globo" apontou que eram precisos 57 dias para realizar uma consulta médica, um recorde histórico desde que o levantamento passou a ser feito, em 2019. Em alguns casos, é preciso aguardar mais de 700 dias, se for para genética médica. O mesmo jornal traz nesta segunda-feira (14) em sua manchete: "Governo planeja exames e cirurgias em rede privada para acelerar fila do SUS".
A intenção é que o Governo faça parcerias com planos de saúde e contrate equipes médicas. Outra maneira estudada é ampliar os mutirões que envolvem tanto consultas como cirurgias.