Suzy (Ellen Rocche) vai ser a nova vítima do plano de vingança de Clara (Bianca Bin), nos próximos capítulos da novela "O Outro Lado do Paraíso". A mocinha vai ignorar o pedido de Samuel (Eriberto Leão) e acaba armando para a enfermeira flagrar o marido na cama com Cido (Rafael Zulu). "Meu marido é gay, o tigrão é tigrete", dispara Suzy em escândalo no hospital, em cenas previstas para irem ao ar em janeiro. Revoltada, a enfermeira parte para cima do diretor e do motorista a base de tapas e unhadas. "Minhas calcinhas! Eu te mato! Eu te mato", esbraveja a loira.
Segundo o colunista de TV Daniel Castro, nesta sexta-feira (15), a neta de Josafá (Lima Duarte) sorri de forma vitoriosa. Quem ajuda Clara no seu plano é Renato (Rafael Cardoso), seu aliado também na tentativa de reaproximação com Tomaz (Vitor Figueiredo). O médico avisa a mocinha quando vê o diretor sair correndo do hospital após receber a visita do amante e deduz que foram se encontrar no flat. De plantão, Suzy acaba convidada por Clara para um lanche mas acabam parando na porta do prédio. Inocente, a enfermeira diz que no local não tem restaurante. "Esqueci de dizer. Tenho que falar com uma amiga. Será rápido. Venha comigo", pede a vingativa, que já terá armado para a mãe de Samuel descobrir sua homossexualidade.
Ao mesmo tempo, Renato suborna a recepcionista para que ela entregue a Clara cópia da chave do apartamento dos amantes. A mãe de Tomaz destranca a porta e manda a enfermeira entrar. "Ui! Tigrão? Tigresa?", diz Suzy antes de começar a distribuir tapas nos amantes. "Não bate nele", pede o motorista. "Toma também. Bicha! Bicha! Bichas. Meu marido é gay, meu marido é gay", responde, inconformada, a enfermeira antes de voltar para a casa e arrumar suas malas. Samuel convence a mulher a não espalhar o que viu ao oferecer uma pensão "gordão" e terminar com seus plantões noturnos.
Porém, um dia depois, ela volta atrás em conversa com a mãe de Duda (Gloria Pires). "Eu não podia deixar você ser enganada a vida toda. Seu marido sempre teve vida dupla", aponta Clara, que escapou de ser presa por plano da mãe. "Marido não. Ex. Ex. Eu agradeço, Clara. Eu tava cega e me abriu os olhos. Mas tou com tanta raiva. Eu tenho vontade de explodir", diz a loira. "E daí? Explode. Se tem vontade de explodir, explode", incentiva a neta de Josafá. "Assim ele não enganará mais nenhuma coitada como eu. Não brincará com os sentimentos de alguma outra mulher. Tem toda razão, Clara. Eu vou botar a boca no trombone", responde Suzy.
Logo depois, a enfermeira dispara toda a verdade quando o ex-marido chega ao hospital. "Hoje não tem plantão noturno? É ótimo saber que está tudo bem, enfermeira Suzana. Também é ótimo constatar que de agora em diante, teremos uma relação civilizada", inicia ele. "Civilizada? Tigresa, tigrete! Meu marido é gay! Meu marido é gay! Gay, gay! Meu marido é gay! Esse ser, esse ser que vocês tão vendo, casou comigo só pra ter uma fachada. Eu, boba, nem desconfiava. Mas peguei ele de calcinhas com outro homem. Tigrão, tigresa, tigrete. O pior de tudo é que usava minha calcinha. Minha! É, ele roubava minhas calcinhas. Botava batom. É uma bilu bilu. Eu casei com uma bilu bilu", esbraveja.
O diretor até tenta controlar a situação, mandando a enfermeira parar de "falar asneiras". "Asneiras? Esse ser vivia no armário. O pior é que demitiu o doutor Mariani. O radiologista, lembram? Porque era gay. Além de tudo, ela é má. Maléfica. É um gay com horror a gay. O tipo mais falso, mais amargo, que pode existir. Eu casei com a bilu bilu! Casei. Eu casei com um tigrão que era tigrete", aumenta o tom de voz. Enquanto isso, Samuel, apavorado, corre para sua sala após ver Clara.
(Por Guilherme Guidorizzi)