Samuel (Eriberto Leão) vai bancar os presentes de seu amante para a namorada na novela "O Outro Lado do Paraíso". Arrasado ao saber que Cido (Rafael Zulu), com quem mantém um relacionamento sigiloso após seu casamento com Suzy (Ellen Rocche) - onde Clara (Bianca Bin) entrou em trabalho de parto - o médico aceita dar quantias em dinheiro para que o motorista de Sophia (Marieta Severo) agrade a mulher com quem começou a se relacionar. As cenas da segunda fase da trama foram adiantadas pelo colunista Daniel Castro e estão previstas para irem ao ar a partir do dia 5 de dezembro.
O homem ameaçado pela vilã da trama para conseguir remédios controlados se sente mal quando seu parceiro revela que está encantado por outra pessoa. "Conheci uma garota. Uma especial", diz Cido. "Uma mulher? Diz na minha frente que se interessou por uma mulher? Ai, que humilhação", fala o gay que não aceita sua própria sexualidade e tem postura homofóbica. "Samuel, não sou como você. Sempre gostei de mulher. Sabe disso", declara o funcionário da família de Gael (Sergio Guizé). E o psiquiatra questiona: "Sempre teve toda liberdade do mundo. Mas agora está dizendo que quer namorar, essas coisas?" "Eu não me sinto confortável com essa história. Diz, falta alguma coisa para você? Falta? Não falta. Nem sei por que ainda diz que gosta de mulher se eu... se eu faço tudo que você quer", completa o homem que precisou recorrer à injeção para conseguir transar com sua esposa.
O amante desconversa dos questionamentos e inicia seu pedido. "Essa é boa. Eu faço tudo que você quer. Não digo que não me divirto. Mas é que eu queria uma ajuda", diz. "É um favor de amigo. Pra um amigo de tanto tempo, ahn? Uma graninha só. Eu nunca pedi nada, pedi?", continua Cido. Surpreso, Samuel - que tem dificuldades de ereção com sua companheira - concorda e se mostra temeroso em perder o parceiro: "Não, nunca pediu. Mas presente caro já dei e muito. Está certo. Dou a grana. Mas se rolar com essa garota, você não vai deixar de me ver, vai?". O motorista, então, garante: "Não, não. O que acontece aqui é só entre nós. A gente se diverte muito. Sempre".
(Por Carol Borges)