Duda (Gloria Pires) terá parte de sua história desvendada por Laerte (Raphael Vianna) na novela "O Outro Lado do Paraíso". A mulher que está à frente do bordel e se envergonha por ter voltado a fazer programa deixa escapar algumas informações sobre sua vida e o segurança do estabelecimento encontra registro da patroa nos jornais. As cenas estão previstas para irem ao ar a partir do dia 1º de janeiro e foram adiantadas pelo colunista Daniel Castro.
Tudo começa em mais um momento de embriaguez da inimiga de Natanael (Juca de Oliveira), a quem o advogado já tentou matar duas vezes. Muito alcoolizada, Duda diz ter sido rica antes de voltar a morar em Tocantins. "Casada com um diplomata. Tinha uma filha linda. Meu apartamento era de quatro andares. Eu ia nos shoppings, comprava grifes", fala ao homem que tem insistido para se relacionar com ela e revela também ser mãe de duas meninas. "Mas eu perdi as duas", conta. Laerte se interessa pelo relato de Duda, certo de que conseguirá tirar algum proveito: "Perdeu. Por que perdeu? Como?" "A primeira... Não quero falar sobre isso agora. A segunda, porque morri", afirma Duda, se referindo à explosão armada por seu ex-sogro. "Não morreu coisa nenhuma. Tá viva. Viva, aqui na minha frente", responde o funcionário, mas ela é firme: "Eu morri".
Nas cenas seguintes, Laerte faz de tudo para conseguir entrar no quarto de Duda e encontrar mais pistas sobre a vida de sua amante, mas ela consegue impedi-lo. Somente no capítulo previsto para ir ao ar dia 5 de janeiro o homem acha reportagens em jornais que confirmam as frases de Duda. Com as provas em mãos, ele a coloca contra a parede e afirma que irá chantagear Natanael. "Foi casada sim. Com um diplomata, como contou quando tava bêbada. Teve família rica. Teve uma filha. Tá tudo aqui. Os recortes de jornal. A tua foto de família. Mas aqui também diz que você morreu. Numa explosão de lancha. Corpo não encontrado", diz para a mulher que aceitou forjar sua morte para escapar das acusações do pai de Henrique (Emílio de Mello)."Morreu? Ah, não morreu. Tá viva. Tá viva e vale muito dinheiro. Dinheiro que vou arrancar dessa gente. Eu vou ficar rico!".
(Por Carol Borges)