Diferente do que contam os livros de história, o final de Leopoldina (Letícia Colin) - que descobriu o assédio de Dom Pedro (Caio Castro) ao ler o diário de Ana (Isabelle Drummond) - não será trágico na novela "Novo Mundo". Segundo formação publicada pelo jornal "Agora" de São Paulo, o sucesso da personagem e o bom desempenho da atriz foram fatores que conquistaram o público e fizeram com que os autores da trama global alterassem o final da princesa na novela. Em setembro, quando as cenas finais estão previstas para ir ao ar, a Globo mostrará Leopoldina e seu marido sendo coroados como Rainha e Rei de Portugal e não sua morte. Na história real, em 1826, a princesa morre de tristeza e desgosto por conta das constantes traições e o distanciamento de Dom Pedro, que passa a viver um romance fora do casamento com Domitila de Castro, personagem vivida por Agatha Moreira no folhetim.
Nos próximos capítulos da novela, Dom Pedro - que expulsou Chalaça do Brasil após espancá-lo - e Leopoldina protagonizarão uma das cenas mais emocionantes da trama. Afinal, será o marido o encarregado de fazer o parto da filha, que em 'Novo Mundo' será fiel aos livros de história. Os dois comemorarão a chegada da criança, batizada de Januária como uma homenagem do príncipe ao Rio de Janeiro.
Apesar de não morrer na trama, Leopoldina - que ficou traumatizada após a morte do filho João Carlos - mudará completamente de comportamento após o nascimento de Januária, sua filha com Dom Pedro. A princesa passa a agir de na forma e exagera na maneira super protetora de tratar a criança. Cada vez mais agressiva e fora de si, ela recrimina o marido na forma como pega o bebê, o proíbe de se aproximar da criança, pede que os empregados fechem as janelas e tapem os buracos para evitar correntes de ar e fica constantemente obsessiva por limpeza, na intenção de proteger a filha de possíveis doenças: "Já perdi um filho no parto, outro por causa de doença. Não quero passar por isso outra vez", justifica a princesa ao ser questionada sobre suas atitudes por Pedro.
(Por Bianca Venturotti)