Assassina em série e responsável por tentar matar Amália (Sophie Charlotte) na novela "Fina Estampa", Tereza Cristina (Christiane Torloni) vai mostrar que não presta desde quando era criança. Nos próximos capítulos do folhetim das nove, Paulo (Dan Stulbach) relembra quando aos 10 anos quase morreu pelas mãos da "Rainha do Nilo", sua irmã. Na mira de Griselda (Lilia Cabral) para descobrir o que tanto esconde, a vilã tentou se livrar do empresário para herdar toda a fortuna dos pais. As cenas vão ao ar em breve no folhetim de Aguinaldo Silva que ocupa a faixa principal de teledramaturgia da Globo há exatos três meses por conta da pandemia da Covid-19.
A essa altura, José Antenor (Caio Castro), filho de Griselda, revela para a imprensa que Tereza não nasceu em berço de ouro e é na verdade filha de uma doméstica. A revelação deixa a megera totalmente abalada. E tudo vai piorar o irmão a procura na sua casa. "Eu tinha uns dez anos, eu acho. A gente estava lá no sítio em Petrópolis e você me empurrou no lago", dispara Paulo à patroa de Crô (Marcelo Serrado). Embora acuada, a ex-mulher de Renê (Dalton Vigh), a quem sabotou em seu novo restaurante, nega a acusação. "Eu não empurrei ninguém. Não, senhor, você caiu", diz, cínica, a assassina de Marcela (Suzana Pires).
Mas o tio de Patricia (Adriana Birolli) não se dá por vencido. "Não. Minha querida irmãzinha me empurrou no lago e, em vez de pedir socorro, o que foi que ela fez? Ficou lá vendo o meu desespero. Eu quase morri, sabia?", frisa. "E se eu não conseguisse sair? Já pensou nisso? Quando nossos pais morressem... Os meus pais. Você é quem ia ficar com tudo", reforça após Tereza negar que queria dar cabo dele. A megera questiona então o motivo dele ter revirado o passado. "Foi para te dizer que, até você crescer e ficar assim, doida de pedra, nós dois tivemos uma infância maravilhosa", ironiza.
Quem está com saudade de Lurdes (Regina Casé) e companhia ainda vai precisar esperar mais uns três meses. "Amor de Mãe" deve voltar a ser gravada só no mês que vem, mas a emissora abriria uma frente considerável de capítulos para não correr o risco de ter que tirar a história do ar novamente. Assim, o folhetim de Manuela Dias só retornaria à grade em setembro. Por conta da pandemia, cenas noturnas e envolvendo crianças devem ser evitadas, enquanto que sequências fundamentais para a trama ganhariam cuidados redobrados.
(por Guilherme Guidorizzi)