Nos capítulos da reta final de "Êta Mundo Bom!", Sandra (Flávia Alessandra) já não faz mais questão de esconder de ninguém sua vilania. Antes de orquestrar o sequestro do filho de Candinho (Sérgio Guizé) e Filó (Débora Nascimento), a loira se esconde no dancing com Ernesto (Eriberto Leão), pois os dois estão sendo procurados pela polícia após o julgamento.
Dona Paulina (Suely Franco), dona do dancing, querendo ajudar o casal, afirma que seria uma boa ideia pedir perdão para Anastácia (Eliane Giardini). "Já ouvi dizer que dona Anastácia é generosa", indica a idosa, que faz uma proposta de emprego em seguida: "No mínimo, mesmo que não consiga, quando sair pode trabalhar aqui. Como dançarina. Não lhe faltariam clientes e estaria livre da polícia".
Ernesto, já com a relação abalada com a parceira de crime, opina e infica para Sandra que ela poderia ganhar bem como dançarina, tal qual Ildi (Guilhermina Guinle). Sem paciência, a sobrinha da milionária briga também com o namorado. "Pare de pensar pequeno, Ernesto. Quanto à senhora, dona Paulina, é rasa demais. Acha que eu, que sou fina, elegante, superior às outras mulheres, trabalharia num dancing de quinta categoria?", questiona Sandra, cheia de arrogância. Paulina então rebate a humilhação de Sandra.
"Hospedou-se aqui e ainda chama meu dancing de quinta categoria. Ainda bem que vai embora. Já vai tarde!", exclama a avó de Sarita (Juliane Araújo). Sem papas na língua, a loira volta a criticar a idosa. "Eu é que não suporto mais olhar para sua cara coberta de maquiagem para disfarçar as rugas", dispara.
Sandra maltrata Filó e o filho durante sequestro
Filó está a caminho da igreja quando é sequestrada por Cara de Cão (Marcello Gonçalves), comparsa de Sandra e Ernesto. Ao chegar no esconderijo, a filha de Cunegundes (Elizabeth Savala) ainda tenta fazer a foragida mudar de ideia. "Sandra, como pôde fazer isso? Em vez de impedir meu casamento, ainda tem tempo de voltar atrás. Peça perdão à dona Anastácia. Sua tia é generosa", argumenta.
Sem mudar de ideia, Sandra ordena silêncio, mas Filó a questiona: "Ficarei aqui? Sem um berço?". Irritado com o choro, Ernesto se impõe. "Ponha essa coisa aí no cesto". "Meu filho não é coisa. É gente", rebate Filó.
(Por Marilise Gomes)