A novela "Além da Ilusão" vai apostar no conflito familiar ao estrear em fevereiro na faixa das seis no lugar de "Nos Tempos do Imperador". No folhetim de época passados anos 1930 e 1940 e que marca a estreia de Larissa Manoela na Globo com duas personagens, Afonso Camargo (Lima Duarte) obriga a filha Heloísa (Clara Duarte/Paloma Duarte) a entregar para a adoção a neta dele, herdeira da jovem.
Depois disso, Heloísa, irmã de Violeta (Malu Galli), jamais teve notícias da criança e passou a se tornar uma mulher amarga e com uma desilusão enorme. Morando em uma propriedade que sediou um engenho de açúcar, a tia de Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela) tem como grande meta deixar o local. É importante lembrar que na vida real, Lima é avô de Paloma (filha de Débora Duarte e do cantor Antonio Marcos) e bisavô de Clara (herdeira de Paloma e Marcos Winter).
Voltando ao folhetim, marcado pela prisão injusta de Davi (Rafael Vitti) e sua fuga da prisão após 10 anos, Afonso tem um outro problema fora a relação conflituosa com uma das filhas: a decadência de sua fazenda provocada pela industrialização e a chegada de uma fábrica de tecidos.
Quando o folhetim saltar no tempo, o antigo engenho dará lugar a uma tecelagem, onde irá se passar grande parte da história. É ali que trabalhará Davi, se passando por Rafael (Fabrício Belsoff) ao assumir a identidade do administrador, vítima fatal de um acidente de trem. O ilusionista reencontrará Isadora, irmã de Elisa (Larissa Manoela), e se apaixonará pela jovem, agora idêntica a Elisa.
Ainda nesse núcleo o público conhecerá o braço-direito de Afonso, o seresteiro e lavrador Benê Souza (Cláudio Jaborandy), mais antigo funcionário do empresário e que conhece várias histórias do local. Além deles, o elenco é formado por Danilo Mesquita, Bárbara Paz, Letícia Pedro, Debora Ozório e Ricky Tavares, que regressa à Globo.
No folhetim de época, a atriz será Elisa, na primeira fase, e Isadora, na segunda. Em entrevista ao site da novela, Larissa indicou pontos semelhantes entre as duas irmãs na história de Alessandra Poggi. "São meninas à frente do seu tempo, por mais que estejam nos anos 30 e 40. Elas têm muita personalidade, são meninas fortes, que sabem o que querem, que não desistem daquilo que almejam. A Isadora é mais aterrada, com os pés no chão, e a Elisa sonha mais, é mais livre, muito mais romântica", definiu ela, que renovou o visual para viver a caçula.