Tóia (Vanessa Giácomo) sempre achou que foi adotada por Djanira (Cássia Kis) depois que seus pais morreram em um acidente. Mas nos próximos capítulos da novela "A Regra do Jogo" o seu verdadeiro passado começará a ser revelado. Primeiro através de uma conversa entre Ascânio (Tonico Pereira) com Atena (Giovanna Antonelli) e em seguida Romero (Alexandre Nero) vai mostrar para a própria Tóia documentos que comprovam que ela estava no massacre de Seropédica e que viu seu pai morrer pelas mãos de Zé Maria (Tony Ramos).
As revelações começam a acontecer quando Djanira procura Ascânio para saber o que Romero tanto quer com Tóia. Ela lhe dá mil reais e o bandido revela: "A sua filhinha, a Tóia, ela é, como eu posso dizer? Uma pedra preciosa. Não, não, um tesouro escondido que ninguém sabe o valor". Mas avisa que só vai entregar toda a história quando a mãe de Juliano (Cauã Reymond) lhe der mais R$ 9 mil. Djanira vai embora irritada e acaba desabafando com Adisabeba (Susana Vieira). "O Romero é pior do que eu pensava... Ele é um monstro! Um demônio! Eu fui encontrar aquele cara que te falei, o verme do Ascânio... Tive que abrir a carteira pra ele abrir o bico. Ele contou pra mim que o Romero tem mesmo olho na minha menina por algum interesse...", revela.
Djanira assume que mentiu sobre origem de Tóia
E em seguida Djanira tem um insight e fica tensa: "Meu pai eterno! Só se... Eu... E-eu acho que... Pode ser... Também tenho culpa... Já te falei...". A dona da boate diz que Djanira pode se abrir com ela, sem medo de julgamentos. "A Tóia não é filha dos meus amigos paraenses que morreram num naufrágio. Eu menti pra ela a vida inteira. Ele é filha de um cara aí, que foi assassinado. Um cientista. Esse tal tesouro escondido aí deve ser a herança desse cara!", constata. Djanira então diz que sustentou essa mentira por causa de uma chantagem de Romero, que impôs essa condição para que ela pudesse criar a menina. "Eu fiz um trato com o diabo, Adisabeba! E se a Tóia descobre isso nunca vai me perdoar!", lamenta.
O problema é que, por dinheiro, Ascânio não se cala. E ao vê-lo conversar com Djanira na cobertura de Romero, Atena, que já descobriu que Djanira é mãe de Romero, paga pela informação. Ao ter o dinheiro em mãos, ele debocha: "Só? A Djanira que é favelada me pagou vinte vezes isso!". "A Djanira não é sua patroa e não pode te mandar embora! Diz o que cê falou pra ela ou vai pro olho da rua!", ameaça a estelionatária. "Beleza, vou te dar um desconto, então. A mamãezinha ainda não sabe da missa a metade. Só falei que a Tóia vale ouro. E digo mais uma coisa pra você, de brinde. Nesse segredo aí do passado, a Djanira tá tão suja quanto o Romero".
"A Tóia vale ouro?! A favelada?! Conta melhor essa história!", pede Atena. "Ouro a gente só entrega por preço de ouro, é ou não é, madame? Hahaha! Agora, se eu for bem tratado, quem sabe eu não te dou umas pepitas, ahm? Pega um uisquinho aí pra mim, vai!", ordena. Atena atende e leva o uísque pra ele. "A Djanira sempre foi cúmplice do filho. Se um cair, o outro cai atrás", ele continua. "É, isso eu já suspeitava. Por isso que ela late, late, mas não morde. Mas eles são cúmplices exatamente no que? Tem a ver com a história da Tóia valer ouro, não tem? Vamos ver, em que situação alguém vale ouro? A Tóia foi sequestrada, acertei?! Ela é filha de algum ricaço?!", quer saber. "Tá indo bem, Francieneide. Tá esquentando, tá esquentando...", incentiva Ascânio, chamando Atena por seu nome de batismo. "Mas a Djanira não sabia que a Tóia era sequestrada, que ela valia ouro. Foi isso que você disse pra ela, certo?". "Alguma coisa por aí", ele despista. "Nossa, ela deve ter ficado com mais ódio ainda do Romero. E ele quando souber que você entregou ele, vai querer comer o teu couro!".
(Por Samyta Nunes)
