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Ney Latorraca viveu uma experiência dramática em 2012. Após uma cirurgia de vesícula, o ator teve uma infecção generalizada e entrou em coma. "Quase morri, os médicos achavam que eu ia embora. É uma sensação que poucas pessoas têm, uma coisa raríssima essa de quase ir e voltar. Eu vi o meu pai e a minha mãe, ouvia coisas: 'Não fique tenso, fique tranquilo'. E eu lá conectado, com aqueles milhares de fios e aparelhos. Então acho que eu me salvei por uma conjunção de forças", disse Ney em entrevista ao jornal "O Globo".
Agora, já recuperado e de volta às caminhadas em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas, no bairro da Zona Sul do Rio onde mora, Ney está revivendo parte desses sentimentos no espetáculo "Entredentes", dirigido por Gerald Thomas.
"Na peça, além de eu viver um judeu ortodoxo, e o Edi Botelho, um islâmico radical, nós também somos nós mesmos, sem personagens. O Gerald me conhece e coloca em cena muitas histórias da minha vida. A minha mãe e o meu pai nos cassinos, meu começo no teatro e até o coma. É muito complicado mexer nisso em cena, porque eu não estou protegido, atrás de um personagem. Ali eu sou o Ney e não estou fazendo gracinhas, mas contando uma história. Tem o meu coma no palco. É difícil fazer. Gerald tem humor, mas limpou a cena de brincadeirinhas e nos coloca dentro do texto. É tudo feito com muita verdade", garantiu o ator.
Apaixonado por seu ofício, Ney Latorraca acredita: "O que me fez melhorar mesmo foi o trabalho". E contou que logo que saiu do coma, começou a fazer planos: "Queria fazer TV com o Luiz Fernando Carvalho, terminar a peça com o Gerald e fazer cinema. Fiquei bom enquanto fazia a série ("Alexandre e outros heróis") e criávamos a peça. Estou com 70 anos e sinto que já posso parar".
Mas Ney sabe que ainda não é hora. Com 50 anos de carreira e 40 anos de TV Globo, o ator acabou de ter o seu contrato com a emissora renovado: "O Wolf Maya já me convidou para uma novela", comemorou.
Agora, já recuperado e de volta às caminhadas em volta da Lagoa Rodrigo de Freitas, no bairro da Zona Sul do Rio onde mora, Ney está revivendo parte desses sentimentos no espetáculo "Entredentes", dirigido por Gerald Thomas.
"Na peça, além de eu viver um judeu ortodoxo, e o Edi Botelho, um islâmico radical, nós também somos nós mesmos, sem personagens. O Gerald me conhece e coloca em cena muitas histórias da minha vida. A minha mãe e o meu pai nos cassinos, meu começo no teatro e até o coma. É muito complicado mexer nisso em cena, porque eu não estou protegido, atrás de um personagem. Ali eu sou o Ney e não estou fazendo gracinhas, mas contando uma história. Tem o meu coma no palco. É difícil fazer. Gerald tem humor, mas limpou a cena de brincadeirinhas e nos coloca dentro do texto. É tudo feito com muita verdade", garantiu o ator.
Apaixonado por seu ofício, Ney Latorraca acredita: "O que me fez melhorar mesmo foi o trabalho". E contou que logo que saiu do coma, começou a fazer planos: "Queria fazer TV com o Luiz Fernando Carvalho, terminar a peça com o Gerald e fazer cinema. Fiquei bom enquanto fazia a série ("Alexandre e outros heróis") e criávamos a peça. Estou com 70 anos e sinto que já posso parar".
Mas Ney sabe que ainda não é hora. Com 50 anos de carreira e 40 anos de TV Globo, o ator acabou de ter o seu contrato com a emissora renovado: "O Wolf Maya já me convidou para uma novela", comemorou.