Nayara levou a pior no Paredão contra Gleici e Mahmoud e foi eliminada com 92,69% dos votos do "BBB18". Ao deixar o programa, a jornalista ouviu um discurso de Tiago Leifert sobre representatividade. O apresentador repreendeu os participantes por levantarem bandeiras no programa e acabarem deixando de mostrar quem eram no confinamento. No "Mais Você" desta quarta-feira (21), a ex-sister disse que não considerava que a declaração foi direcionado a ela: "Achei que nem foi direcionado a mim. Eu nunca fui incisiva a respeito disso porque, em um programa de entretenimento, as pessoas não querem esse tipo de coisa".
"As pessoas querem ver bagunça, as pessoas chapando na festa, excessos e brigas. Sempre acaba sobrando para mim as brigas. Isso da representatividade vem de eu representar uma cota no programa. Você tem a cota das gostosas, do preto, tem que ter uma diversidade social. Eu acabo representando uma comunidade, mas não que isso fosse uma bandeira", explicou a ex-BBB, alvo de críticas na internet por seus comentários no reality.
No programa, Nayara se desentendeu com Caruso por defender Lucas depois de o cearense ser chamado de "Judas". Em conversa com Ana Maria Braga, a jornalista explicou por que resolveu entrar na história entre os brothers: "Se fosse alguém que eu considerasse medíocre, eu jamais teria apurado. No entanto, é alguém que tenho preço e não gostaria de ver queimado em rede nacional. Eu fui atrás para saber. Mas não fui atrás da fofoca, fui atrás de quem estava envolvido na história".
Questionada sobre o índice de rejeição e a possibilidade de mudar alguma coisa, a paulista garantiu que não tem arrependimentos: "Não mudaria nada. O que eu teria que fazer era olhar as coisas e fingir que não estava vendo. É uma prática que nunca consegui na minha vida. Inclusive, já levei uns tombos por causa disso. Existe uma mania de querer fazer justiça e de conhecer a verdade que é um pouco o meu exercício como comunicadora". Fora do "BBB", Nayara afirmou que torce por Viegas: "Em 18 edições, em um país majoritariamente de pretos, uma hora precisa [ter um negro campeão]. Eu sigo dizendo. Torço, sim, para que o Viegas consiga essa proeza".
(Por Tatiana Mariano)