Isis Valverde pretende investir na carreira internacional. Isolada por conta da pandemia do novo coronavírus, a atriz contou que, além de ter virado grande adepta do Tik Tok, rede social de vídeos que virou febre entre os famosos, tem aproveitado a quarentena para planejar seus passos no exterior. "Já tenho um empresário lá fora e é um desejo meu trabalhar no exterior. Já rolaram convites, sim. Não costumo falar muito sobre isso, ainda mais nesse momento que está tudo parado", disse em live promovida pelo Canal Brasil nesta quinta-feira (28).
Isis vibrou com o fato da carreira não ter parado desde que estreou na TV como Ana do Véu, em "Sinhá Moça" (2006). "Nunca tive ansiedade por falta de trabalho. Não vou fazer tipo. Nunca fiquei em casa roendo as unhas preocupada. Sempre que estou acabando uma novela, tenho um filme ou algum outro trabalho para fazer", comentou a atriz, que interpreta Betina em "Amor de Mãe", novela que teve as gravações canceladas devido à pandemia da covid-19.
Isis revelou que "O Canto da Sereia", de 2013 – minissérie na qual interpretou uma musa pop e rainha do axé, assassinada em cima do trio elétrico, em plena terça-feira de Carnaval –, foi o papel mais difícil da carreira até hoje. "Além de tudo, tive que cantar, e eu não canto", comentou, bem-humorada. Em conversa com a repórter Simone Zuccolotto, Isis falou também que tem vontade de morar um tempo fora do Brasil com a família: "Tenho vontade também".
Durante o papo, Isis citou a perda do pai. Rubens Valverde morreu de infarto no dia 12 de janeiro, aos 65 anos. "Sempre busquei nas pessoas meu templo, mas a gente esquece que elas vão embora. Fiquei sem alma, sem templo. Esse acontecimento me fez voltar para dentro. Foi um reencontro com essa Isis e me vi mais forte do que eu imaginava. Nós somos uma fortaleza, basta procurá-la dentro da gente. Eu não conseguiria continuar caminhando se não fosse por isso", avaliou a mãe do pequeno Rael.
Isis tirou forças que ela nem imaginava que tinha para seguir. A mineira reconheceu que foi um processo doloroso, mas que hoje se enxerga mais forte. "Não sou uma pedra, um ser sem alma. Aprendi a conviver comigo mesma. Praticar o autoconhecimento é doloroso. Você se descobre sozinho, que todo mundo é só. Mas é um processo válido, que fortalece", concluiu a mulher do modelo André Resende.
(Por Patrícia Dias)