Kyra Gracie se emocionou ao comentar a morte do menino Henry, de 4 anos. A mãe e o padrasto do garotinho foram presos nesta manhã (8) acusados de terem matado a criança. O caso gerou comoção assim como a morte de Miguel, de 5 anos, que perdeu a vida ao cair de um edifício no Recife em 2020. "Não tem como não sofrer com essa notícia. Que tristeza", escreveu a lutadora ao compartilhar post do pai da criança.
"Queria desabafar sobre esse caso do Henry. Essa família mora o bairro onde moro aqui no Rio de Janeiro (Barra da Tijuca, Zona Oeste). Recebo (a notícia) com muita tristeza e imagino a dor desse pai. A mãe? Entender, será que ela vivia um relacionamento abusivo? Tinha medo de denunciar esse padrasto, esse namorado?", questionou a mulher de Malvino Salvador, e mãe de Ayra, de 6 anos, Kyara, de 4 e Rayan, de 3 meses e que já surgiu com um quimono de jiu-jitsu.
No desabafo, Kyra levantou uma hipótese. "Será que ela realmente viu o negócio (as agressões) acontecer e não quis falar nada?", perguntou. "Gente, é tanta loucura!", prosseguiu a atleta. Em seguida, a mulher do ator fez um alerta. "Temos que estar atentos aos nossos relacionamentos, principalmente para quem tem filho pequeno, quem você vai colocar em casa", pediu.
"Não deixe que um relacionamento abusivo tome conta da sua vida, porque você vê os sinais. São pequenos sinais: é uma humilhação, segurar seu braço, querer gritar. Temos que estar muito atentas aos sinais", prosseguiu a mãe de Rayan, já comparado pela semelhança a uma das irmãs. "Você tem que cortar o mal pela raiz. A mulher não pode se colocar em situação de ser humilhada e achar que a pessoa vai mudar", continuou a lutadora.
No dia 8 do mês passado, o garoto foi levado a um hospital, mas já chegou sem vida, após ser encontrado desmaiado no quarto pelo casal, segundo a versão deles. O laudo apontou, no entanto, lesões na cabeça, hematomas no punho, contusões no rim e pulmão e escoriação no nariz.
A mãe, Monique, e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho foram presos por indícios de homicídio duplamente qualificado, com tortura e sem chance de defesa. Além disso, a acusação aponta que o casal atrapalhou as investigações e por ameaçar testemunhas para combinar versões. Ainda na web, anônimos reagiram à prisão pedindo por justiça.
Também nesta quinta-feira, a atriz contou ter sido surpreendida com a informação que terá que depor em inquérito aberto para saber se ela sofreu racismo dentro do "BBB 21 ". "Levei um susto, óbvio, porque alguém pediu pra delegacia instaurar um inquérito e vou ter que prestar esclarecimento sobre um procedimento de preconceito racial, como se eu fosse a vítima", afirmou Carla Diaz.
"Estou muito chateada com essa situação, ainda mais porque isso tudo começou quando eu ainda estava na casa. Usaram meu nome sem meu conhecimento pra me colocar nessa situação", completou. Em seu desabafo, Carla lembrou que nessa semana o reality discutiu o preconceito racial quando Rodolffo comparou o cabelo de João Lucas a uma peruca.
(por Guilherme Guidorizzi)