O ator Gésio Amadeu morreu na tarde desta quarta-feira (05) em São Paulo por falência múltipla dos orgãos, complicação causada pelo diagnóstico de Covid-19 - doença que também teve como vítima fatal o marido da jornalista Alessandra Scatena. Aos 73 anos, Gésio estava internado desde o fim de junho, quando contraiu a doença e não resistiu. Em sua carreira, o ator colecionava sucessos como "Chiquititas", "Sinhá Moça", "Sítio do Picapau Amarelo" e "Velho Chico" e foi lembrado com carinho por colegas de trabalho nas redes sociais.
A última novela do ator na Globo foi "Velho Chico" e atores que contracenaram com ele na novela de Benedito Ruy Barbosa - marcada pela trágica morte de Domingos Montagner nos bastidores - dedicaram posts a eles na web. "Foi uma honra poder estar com ele em Velho Chico com sua luz, sua alegria. Assim como foi uma honra tê-lo no filme Pitanga contando história com muita graça, com muito humor. Esse era um traço total do Gésio Amadeu. Esse homem, um ator, um lutador, um vencedor, acima de tudo. Descanse!", escreveu Camila Pitanga. Marcelo Serrado e Lucas Veloso também destacaram a personalidade carismática do ator. Veja a seguir!
O canal paulista SBT foi o cenário dos primeiros trabalhos de Gésio. Na série Joana (84-85), ele interpretou um dos jornalista da revista que era cenário da trama. Em seguida, atuou em "Meus Filhos Minha Vida" (84-85), "Cortina de Vidro" (89-90), "Sangue do Meu Sangue (95-96)", "Os Ossos do Barão (97)". De 1997 a 2001, conquistou o público com o simpático Chef Chico de "Chiquitititas". Na emissora de Silvio Santos, atuou ainda em "Amor e Ódio" (2001-2002) e "Seus Olhos" (2004). Entre as produções do SBT, teve passagens pela Globo, como em "Terra Nostra (99)" e "O Beijo do Vampiro" (2002). "Sinhá Moça" (2006), "Paraíso" (2009), "Araguaia" (2010) também contaram com o sucesso de Gésio, bem como "Flor do Caribe (2013)" e "Velho Chico (2016)". Sua aparição mais recente na TV Globo foi em "Força Tarefa (2011)", anteriormente, ele havia atuado nos seriados "Faça Sua História" (2008) e na segunda versão de "Sítio do Picapau Amarelo (2007)".
(Por Marilise Gomes)