A modelo Caroline Bittencourt está sendo velado desde o início da manhã no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, São Paulo. O corpo da top foi encontrado nesta segunda-feira (29) na praia das Cigarras, em São Sebastião, litoral paulistano, após quase 24 horas de buscas. Carol desapareceu durante uma tempestade em passeio de lancha com o marido, Jorge Sestini, com quem havia se casado em janeiro deste ano. Ela teria pulado do mar para salvar os cachorros de estimação da família. Em outra hipótese, a embarcação virou devido a uma forte ventania no final da tarde de domingo. O empresário só conseguiu sobreviver porque nadou por aproximadamente três horas. O velório está sendo restrito para a família e amigos, que lamentaram a morte da modelo. Até o fechamento desta matéria não se sabia se Carol seria enterrada ou cremada. Estudante de Nutrição, ela planejava concluir o curso no final do ano, abrir o próprio consultório e, em julho, viajar em lua de mel.
A morte de Carol, que também foi repórter de TV e rainha de bateria do carnaval de São Paulo, lembra a de Fernanda Vogel. Em 2001, o helicóptero que levava a modelo caiu no mar de Maresias, litoral daquele estado, e ela não sobreviveu. Já em 2016, Domingos Montagner morreu afogado durante intervalo das gravações da novela "Velho Chico". Ex-noiva do empresário e apresentador Álvaro Garnero, que chegou a manifestar torcida para que ela fosse encontrada com vida, deixa uma filha, Isabella Bittencourt, de 17 anos, de um outro relacionamento. Em sua última postagem no Instagram Stories, Carol mostrou uma parte do passeio quando o céu ainda estava aberto no começo da manhã. Após ser encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Caraguatatuba, o corpo da modelo, resgatado pelo próprio pai, foi levado para funerária de Osasco e, em seguida, ao cemitério, onde chegou por volta das 8h.
De acordo com o site "G1", a Marinha e a Polícia Civil já abriram inquéritos para que a morte de Carol seja investigada. Em seguida, testemunhas como o marido e o marinheiro que participou do resgate serão ouvidos. Antes, a embarcação vai passar por uma perícia, mas já se sabe que a lancha estava em situação legal em relação à parte administrativa. Com isso, a maior possibilidade é que o acidente tenha ocorrido devido ao mau tempo - os ventos atingiram 100km/h de forma repentina. O caso está sob os cuidados do 1º distrito policial de São Sebastião.
(Por Guilherme Guidorizzi)