O jornalista Ricardo Boechat morreu, aos 66 anos, após queda do helicóptero Bell Helicopter, fabricado em 1975, perto do quilômetro 7 do Rodoanel, sentido Castelo Branco, na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (11). A aeronave caiu e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. Segundo informações do corpo de bombeiros ao "G1", o piloto e outra pessoa que estavam junto do comunicador morreram carbonizados. Ricardo Eugênio Boechat atuava como âncora do "Jornal da Band" e da rádio "BandNews" FM. O acidente trágico comove o país, ainda em estado de muita tristeza três dias após o acidente que matou 10 jovens atletas do Flamengo vítimas de incêndio no Centro de Treinamento do clube.
A morte de Boechat foi anunciada pela jornalista Carla Bigato que não conseguiu conter a emoção. "Lamentamos informar que nosso âncora estava abordo do helicóptero que caiu no Rodoanel. Ele estava no helicóptero que pousaria no Grupo Bandeirantes, às 12h30, e não aconteceu. Em alguns minutos conseguimos a confirmação do prefixo do helicóptero que caiu e esse número batia", disse. Ricardo ainda trabalhou nos jornais "O Globo", "O Dia", "O Estado de S. Paulo", "Jornal do Brasil" e foi comentarista do "Bom Dia Brasil", da TV Globo. Nesta segunda-feira (11), o jornalista estava dando palestras em Campinas, no interior do estado, e retornava a São Paulo.
Ainda em 2019, outras perdas foram lamentadas. Em janeiro, o mundo artístico se despediu do talentoso ator Caio Junqueira, aos 42 anos. O artista estava internado em estado grave no hospital Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, após sofrer um grave acidente de carro. Bianca Rinaldi, a ex-namorada Giselle Itié e mais famosos usaram as redes sociais para prestarem suas últimas homenagens ao carioca. Ainda no mesmo mês, o Brasil acompanhou a tragédia de Brumadinho e celebs, como Bruna Marquezine, se mostraram solidárias e pediram por mantimentos através das redes sociais. "Não é desastre ambiental. É negligência, é ganância, descaso, é a certeza da impunidade. É cruel. É crime", disparou a atriz. Na última semana, sonhos de adolescentes foram interrompidos após incêndio no Centro de Treinamento de base do Flamengo, na unidade em Vargem Grande, na Zona Oeste, matar dez jogadores da categoria de base do time Rubro-Negro. Luciano Huck, Angélica, Neymar, Preta Gil, Cristiane Dias, Caio Paduan e mais artistas manifestara apoio às famílias das vítimas.
(Por Rahabe Barros)