A atriz Thaila Ayala decidiu mostrar um novo lado na carreira: fã de moda, ela investiu em uma marca de roupas com duas amigas, Maria Cláudia Luquet e Fernanda Cardanome. Com a trend da sustentabilidade e do conforto no DNA, o projeto foi lançado inicialmente em junho e relançado neste sábado (25) após reformulações conceituais por conta de uma polêmica nas redes. A artista conversa com o Purepeople sobre AMAR.CA, sua relação com o mundo da moda e os desafios de empreender no cenário da pandemia. Confira a seguir!
Segundo a artista, sua afinidade com o universo fashion vem de longa data. "Quando era criança, minha família não tinha muito dinheiro para comprar sempre roupas novas, mas minha mãe costurava. Então, a gente criava e ela colocava em prática (risos)", recorda Thaila. Tal ponto fez com que ela enxergasse a importância de também investir em peças usadas: "Hoje em dia, eu gosto muito de garimpar peças em brechós, por exemplo. Acho interessante observar como a moda é cíclica, de certa forma". Em seu closet, indica a paulista de Presidente Prudente, o menos é mais. "Aposto em peças mais contemporâneas, mas também adoro peças básicas, como jeans e camiseta, que são bem coringa", justifica.
Thaila detalha que as duas amigas desenvolveram a ideia já na quarentena e a chamaram para participar. "As duas ficaram desempregadas durante a pandemia e pensaram em algo para conseguir se sustentar. Elas me contaram do projeto e eu vi ali a vontade e a necessidade delas de fazer dar certo, e entrei em sociedade com elas para ajudá-las", lembra. Inicialmente, a marca foi lançada com o nome de Vir.us em junho e, após críticas na web, teve todo seu conceito atualizado. A situação virou um aprendizado para Thaila e as sócias, bem como as transformações das demandas que vem dos futuros compradores. "A questão do padrão de consumo está mudando durante a pandemia. A gente precisar entender bem isso e ver qual impacto tem no nosso negócio, Outro desafio foi ler o contexto do momento e entender que coisas que funcionavam há alguns meses já não cabem mais hoje na hora de comunicar a marca", indica.