Gabriela Gadotti, mais conhecida como Mini Gabys, é uma influenciadora, bailarina e youtuber que tem feito o maior sucesso em plataformas de conteúdos adultos. Mulher com nanismo, a jovem é um dos nomes mais procurados no OnlyFans e se tornou uma espécie de embaixadora da diversidade no Privacy.
Mini Gabys entrou no ramo de venda de conteúdos adultos em agosto do ano passado e já acumula números impressionantes. Desde a estreia, ela nunca saiu do ranking dos 20 perfis mais acessados da Privacy. Segundo a revista Quem, ela tem faturado, em média, R$ 70 mil por mês com a venda de fotos e vídeos eróticos.
"No início, relutei um pouco para entrar, achei que não faria tanto sucesso como as famosas. Mas percebi que os homens têm curiosidade e tara. O fato de ser anã desperta isso neles. O que era motivo de bullying na minha época de colégio, agora se transformou em desejo", disse Gabys, em entrevista à revista Quem.
Gabys vende conteúdo explícitos e destaca como principal diferencial a interação com os assinantes da plataforma. "Eu costumo sempre interagir com eles pelo chat. Gosto de fazer caixinhas de perguntas para saber o que eles esperam do próximo mês de assinatura. Em geral, busco deixá-los sempre atualizados do que está acontecendo", disse a influenciadora, em comunicado divulgado pela Privacy.
Além das plataformas de conteúdo adulto, Mini Gabys também faz sucesso nas redes sociais: no Instagram, ela chegou a atingir a marca de 600 mil seguidores, no TikTok, os números já superam 2,7 milhões e no YouTube, mais de 200 mil inscritos a acompanham. Ela também já acumula uma aparição no "A Praça é Nossa", do SBT, e participações em videoclipes de funk.
Com fotos do corpo disponibilizadas no Instagram, Gabys garante que exibe os atributos sem retoques. "Tento fazer tudo natural, prefiro trabalhar com mais naturalidade o meu corpo, não uso Photoshop. Entendo que vendo meu corpo do jeito que ele é, meus assinantes criam uma conexão comigo", diz ela.
Os desafios, as lutas por direitos e as conquistas de pessoas com nanismo foram temas de uma série exibida pelo "Fantástico", da TV Globo. O último episódio foi o ar em fevereiro deste ano. As reportagens visaram desmistificar conceitos errôneos a respeito da condição genética e, também, exibir iniciativas de combate à discriminação.
"A pessoa começa a sentir [o preconceito] quando é criança. Mesmo que tenha pais que resolvam esses problemas práticos, que adaptem a casa para eles, o olhar dos outros machuca muito. Chamam de anão, que é algo que eles não gostam. São pessoas que têm nanismo", destacou Drauzio Varella, criador da série, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.