Miguel Falabella celebra 58 anos nesta sexta-feira (10) após ser alvo de críticas com o seu novo seriado na TV Globo, "Sexo e as Nega". O autor, diretor e ator foi acusado de racismo por organizações não governamentais e de diminuir o papel da mulher negra.
"Talvez eu tenha julgado mal porque achei que todo mundo entenderia a paródia com 'Sex in the City'. Porque a China fez o 'Sex e as amarelas' (e não é muito bom, não). Já houve vários programas com elencos negros maravilhosos. 'Antonia', 'Ó, Paí Ó'... Então, o problema não é a comunidade, o problema ainda neste país é o sexo. As pessoas têm muito problema com sexo. Elas são mulheres são profissionais, adultas, todas trabalham, ninguém é p***. Mas têm direito a uma vida sexual. elas gostam", explicou durante participação no programa "Encontro", de Fátima Bernardes.
Além da polêmica com os grupos sociais, Miguel também sofreu com cortes não programados na história. "Estamos em um tempo do politicamente correto, não esqueça isso", pontuou ao jornal O Estado de São Paulo da última semana.
O diretor começou na televisão em 1982, há 32 anos, e sua primeira novela foi "Sol de Verão", de Manoel Carlos. Desde então ele não largou mais o ofício. Foram, ao todo, 15 novelas, 6 seriados e 3 séries de humor isso se revezando nos produtos como autor, ator e diretor.
Miguel também é bastante lembrado pelo público por ter vivido o Caco Antibes do humorístico "Sai de Baixo", que ganhou nova versão no último ano, e por apresentar por 14 anos o vespertino "Vídeo Show".