Após ser acusado de fraude fiscal por um tribunal provincial de Barcelona, Lionel Messi irá recorrer à Justiça espanhola, é o que afirma a defesa do jogador, que alega que a pena de sete meses para cada um dos três delitos cometidos não é correta. O parceiro de equipe de Neymar, que também foi acusado de sonegação de impostos no início deste ano, foi condenado a 21 meses de prisão.
"A pena não está correta, mas focaliza o debate de tal forma que parece claro que o recurso posto acabará dando razão à defesa. A sentença é simbólica, visto que o valor reclamado pela Agencia Tributária foi pago em dia", diz o comunicado entregue ao "GE", sobre o caso do atacante, que ganhou o Prêmio Bola de Ouro em 2016.
Messi teria fraudado uma fazenda em R$ 4,1 milhões de euros com paraísos fiscais. Em seu depoimento, o jogador, que não possui nenhum antecedente criminal, declarou que não lia ao assinar os contratos feitos. O camisa 10 do time espanhol, já pagou cerca de 5 milhões de euros para os impostos que devia.
Defesa acredita que jogador será absolvido
Ainda de acordo com a nota divulgada à imprensa, a defesa declara que parte dos argumentos usados na condenação de Messi e seu pai, fazem acreditar que ambos serão absolvidos. Na sentença, houve suspeita com a legalidade no emprego de sociedades e, por isso, advogados do atleta afirmam que a condenação não é dolosa e que o pai do pequeno Mateo, que nasceu em setembro do ano passado, foi "mal assessorado".
Barcelona expressa apoio a Messi
No twitter, o time tri-campeão espanhol deixou um comunicado para os seguidores e fãs do craque: "O Barcelona expressa todo o seu apoio a Lionel Messi e ao seu pai. O clube, de acordo com os critérios expresso pelo Ministério Fiscal, considera que o jogador, que já regularizou a situação junto da Agência Tributária espanhola, não tem qualquer tipo de responsabilidade criminal relativamente aos factos apresentados. O Barça continua à disposição de Messi e da família para apoiá-los em tudo o que façam para defender a sua honradez e os seus legítimos interesses".
(Por Rahabe Barros)