Conrad Murray, o médico preso pela morte de Michael Jackson vai voltar a exercer a profissão. De acordo com o site norte-americano "TMZ", o cardiologista se voluntariou para tratar de crianças doentes em Trinidad e Tobago, no Caribe. Murray entrou com o pedido no Ministério de Saúde de Trinidad para trabalhar em hospitais locais. A licença médica de Murray foi revogada no Texas e suspensa na Califórnia e em Nevada, nos Estados Unidos.
Conrad Murray foi preso em novembro de 2011, em Los Angeles, na Califórnia.
O médico foi acusado pela morte de Michael Jackson por ministrar remédios perigosos, que colocavam a vida do artista em risco. Na época, a sentença emitida Murray foi negligente ao cuidar do paciente, o que foi configurado como "Homicídio culposo", quando não há intenção de matar. O réu foi solto em outubro de 2013 após cumprir quase metade da pena de 4 anos.
Durante as investigações foram encontrados anestésicos para dormir e balões de oxigênio no quarto do cantor. De acordo com o juiz Michael Pastor, juiz responsável pela pena, a sentença é justificável pois Conrand teria "abandonado" o seu paciente. "Dr. Murray mentiu, transgrediu e violou a confiança de seus colegas e de seu paciente", disse na época.
O rei do Pop morreu por uma overdose de anestésicos que tomava para dormir no dia 25 de junho de 2009. Murray teria sido contratado como médico particular do cantor para acompanhá-lo em sua turnê em Londres. Michael pretendia voltar aos palcos com a turnê "This is It".