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Maria Ribeiro, aos 41 anos, posou nua para o fotógrafo Jorge Bispo para a nova edição da "Revista 4". A atriz, premiada no Festival de Gramado, fez as fotos em sua casa no Jardim Botânico, zona sul do Rio, e escreveu um texto, intitulado "Matemática", sobre como lida com a nudez e o próprio corpo. "Se o Steve Jobs não tivesse inventado o Iphone eu não estaria aqui. Ter uma câmera quase como extensão do corpo, e poder mandar o seu próprio nude pro boy – ou pra si, o que é quase melhor - isso, confesso, foi o primeiro exercício. Então a culpa não é só minha. Antes disso, o Freud já tinha feito aquele favor imenso à humanidade falando que 'tudo é sexo' e que isso não é feio, de modo que se você quiser dar uma sensualizadinha vez ou outra por aí não tem problema, você não vai pro inferno, ou, se for, vai em boa companhia", iniciou.
A esposa de Caio Blat, com quem superou a crise no casamento, continuou o texto citando suas inspirações para a nudez e brincou sobre ter tentado vazar as próprias fotos nuas no passado: "Além disso, teve a playboy da Alessandra Negrini, que me deixou com inveja, e a primeira Trip da Luana Piovani, que me deixou emocionada. Como elas têm coragem?, eu pensava. Aí veio o Instagram e a Cleo Pires - com aquele mix inacreditável da mandíbula do Fabio Jr., com o cabelo da Gloria Pires e a coragem da Leila Diniz – passou a jogar na minha cara quase que diariamente a minha repressão. Fiz de tudo para que meus nudes vazassem: perdi vários celulares, usei redes de lanchonetes, esqueci o laptop em dois hotéis, mas nada".
Uma das apoiadores do movimento "Mexeu com Uma, Mexeu com Todas", contra o assédio sexual, onde discordou das declarações do marido, Maria exaltou o feminismo ao falar sobre seu ensaio nu para o projeto: "Então eu achei que não seria nessa vida que eu faria essa transgressão. Essa, de posar pelada. Tudo bem, eu pensei. Porque eu já tinha desistido. Eu já tinha desistido quando meu amigo Jorge Bispo resolveu criar uma revista. Uma revista só dele, sem anúncio de carro na contracapa, sem piadas machistas, com uma tiragem pequena, só gente legal. Legal e gostosa, aliás. Bruna Linzmeyer, pra quem eu poderia passar a vida olhando; Kike e Mariana, com quem gostaria de fazer uma peça e uma sauna; e Maria Flor, minha eu melhorada, minha amiga, minha musa. Pronto. Posei pelada. Amei. Agradeço ao uísque, ao feminismo, e a você, Jorge. Peladas somos mais fortes".
(Por Tatiana Mariano)