No início de "Amor à Vida ", Alejandra (Maria Maya ) foi uma amiga muito próxima de Ninho (Juliano Cazarré) e Paloma (Paolla Oliveira). Ao longo da trama, a morena vem mostrando que não é lá flor que se cheire. A partir do capítulo de 14 de agosto, quando se torna cúmplice no sequestro de Paulinha (Klara Castanho), a moça deixará claro que entra para o time de vilãs da trama de Walcyr Carrasco. Em conversa com o Purepeople a atriz fala sobre essa virada da personagem: "Agora é a hora de ser má".
Para evitar que Paulinha fuja durante o sequestro, Alejandra mata um homem a enxadadas na frente da menina. Se essa crueldade da traficante pode ser vista como novidade pelo público, para Maria não é nenhuma surpresa. "Na verdade, desde o início da novela ela já apresentava um comportamento incorreto. Uma pessoa que está envolvida no tráfico e com máfia, está disponível para tudo. O mundo dela é o da violência, o mundo da morte", afirma.
A atriz explica que são vários os fatores que contribuem para essa "vilanização" da personagem: "Ela é muito sozinha. Além disso, é movida pelo dinheiro e também tem a questão da rejeição do Ninho. O fato de ela estar percebendo essa possibilidade de retomada da relação dele com a Paloma através da filha vai alimentando a raiva que ela sente, a rejeição, inveja que tem da Paloma, de quem ela nunca foi tão amiga assim".
Ninho é ifluenciado por Félix (Mateus Solano) e pela amiga, por isso acaba sequestrando a própria filha, com a intenção de se aproximar da menina e conquistar seu afeto. Diferentemente de Alejandra, como conta Maria: "Os dois têm motivos bem contraditórios nesse sequestro. Ao mesmo tempo que estão juntos, suas razões causam conflitos que vão desgastando eles próprios e a todos que estão em volta. Enquanto Ninho quer o bem da filha, quer reconquistar a Paloma, Alejandra só pensa no dinheiro e em prejudicar a relação dele. Isso a leva a ficar mais agressiva com a menina".
Na trama, a traficante chega a fazer ameaças contra a vida de Paulinha e Bruno (Malvino Salvador), depois de jogar Ciça (Neusa Maria Faro) de um penhasco. Maria conta que parte destas cenas mais fortes já foram gravadas. "Essa nova fase está se apresentando de uma forma bastante violenta, não só pelo sequestro da Paulinha, mas também pelas sequências de ação, que são bastante perigosas e mais dramáticas mesmo. Eu fico muito excitada na hora de gravar, e essa excitação acaba trazendo uma energia que é necessária para a cena".
Contente com o novo ritmo de trabalho, Maria comemora: "Fico muito feliz com essa reviralvolta na trama. Como atriz, é muito bom poder criar outras curvas dramáticas, eu nunca tive oportunidade de explorar esse lado mais maléfico antes. E a equipe é incrível, estou muito calcada tanto pelo Walcyr, como pelo Mauro (Mendonça Filho), que me deixam super à vontade, então é o momento de encarar e ser má".
(Por Samyta Nunes)