Duda Reis atacou a Record por "A Fazenda" e a participação de seu ex-noivo, Nego do Borel no elenco. A jovem usou o Twitter nesta segunda-feira (20) para atacar a emissora, por uma série de situações em que vêm sendo retratadas na televisão, que Duda acredita estarem servindo para melhorar a imagem do funkeiro, a quem acusou de agressão e tem disputas na Justiça.
A influenciadora não chega a citar o nome de Nego do Borel, mas sim da emissora. Ela ainda desabafou sobre não estar conseguindo usar o Instagram, por conta dos ataques que vem recebendo dos fãs do programa. Após dizer que o ex "não sustenta o personagem", Duda Reis reclamou.
"O pior é quem compra a pose de 'pobre coitado', 'excluído', 'injustiçado', 'bom moço'... Me poupe! Impressionante como querem enfiar goela abaixo uma imagem de 'vítima' para o agressor. Machismo puro!", escreveu, iniciando longa sequência de tweets.
O segundo tweet de Duda Reis foi mais direcionado à sua revolta contra a Record. "É revoltante ver um cara que bate em mulher sendo enaltecido! Se em câmeras você já vê que o comportamento é agressivo, imaginem em casa e convivendo de fato", apontou ela.
A atriz argumentou que todos os dias mulheres morrem por serem silenciadas. "Essa emissora silencia a mulher, não é normal!", acusou. Duda Reis prosseguiu, dizendo que, assim como outras mulheres vítimas de violência doméstica, tem o direito de temer a situação em que "as pessoas querem reverter a imagem de um agressor".
Ela ainda questionou a Record. "Como colocam um homem com TRÊS denúncias de TRÊS mulheres rolando na justiça, na televisão?", indagou.
A carioca ainda falou das críticas que vem recebendo e rebateu alguns dos argumentos e comentários de internautas. "As pessoas misturam as pautas. Ninguém está 'chutando cachorro morto', aquilo é um agressor! Agredir mulheres é CRIME!!! O NORMAL é você NÃO compactuar e não fingir que nada aconteceu. Aconteceu sim! Com mais de TRÊS mulheres", escreveu.
Duda Reis contou aos seguidores da rede que eles nem imaginam as mensagens que vem recebendo no Instagram. A atriz se espantou por receber os ataques tanto de homens quanto de mulheres e revelou que não tem conseguido usar a rede.
No tweet seguinte, a famosa cita a Record e ainda afirma que não tem medo de ser processada. "A mulher denuncia, fica F*DIDA psicologicamente, passa por VÁRIAS perícias, extremamente revitimizada, enquanto o agressor vai para reality mostrar que é 'uma perda de tempo a mulher denunciar'? P*rra! Me poupe Record, eu falo MESMO!!! Não tenho UM pingo de medo peitar o que vier", disse.
Por fim, Duda Reis acusou a Record de manipular o público e pediu por respeito e empatia. "Poderia ser a sua filha", afirmou a jovem, ao dizer que que não é sua intenção acabar com a vida de ninguém, mas sim falar sobre uma situação psicológica que a marcou e expor suas feridas.
"Esqueci que a emissora manipula rs... Se bobear já até o aconselharam a não beber e a começar a pregar sobre Jesus Cristo lá, o bispo deve ficar orgulhoso. Também devem ter pedido para ele se excluir e chorar olhando p/ as câmeras. Passadores de pano, silenciadores de mulheres!", ironizou ela.
"Brado até a morte se for preciso, NÃO quero acabar com a vida de ninguém. Eu quero justiça, o cara ACABA com a vida de VÁRIAS mulheres e vocês querem defender? Put* que pariu!", finalizou.
Recentemente, o caso de Nego do Borel e Duda Reis ganhou mais um capítulo. A influenciadora divulgou em suas redes sociais que o cantor foi indiciado por violência doméstica. O funkeiro pode ser enquadrado na Lei Maria da Penha, que também abrange a violência psicológica e, a partir deste ano, teve mudanças quanto à pena dos agressores.
Vítimas de violência doméstica sem ferimentos graves devem se dirigir à Delegacia da Mulher, caso haja uma no município onde vivem. Caso contrário, a vítima deve ir à Delegacia Civil registrar a ocorrência. Em caso de ferimentos mais graves, cabe ao Hospital ou Unidade de Saúde encaminhar a vítima às autoridades.
O site do Ministério Público de cada estado e explica qual a melhor forma de fazer a denúncia. Alguns estados possuem, inclusive, núcleos de gênero especializados em atender mulheres vítimas de violência.