Glenda Kozlowski agora "faz parte da família" de Neymar. A jornalista foi "adotada" por dona Nadine, mãe do jogador no bastidor do programa "As Matrioskas", um aquecimento para a Copa do Mundo da Rússia. A atração estreia nesta sexta-feira (30) no canal pago GNT, mas na Globo só passa a ser exibido no dia 5 de maio substituindo o "Estrelas" - à Angélica caberá um novo programa previsto ainda para este ano. "A Nadine, inclusive, me adotou como filha. Era o tempo todo dizendo: 'Vem cá, minha filha'. Um dia ela ligou para o Neymar e falou que ele ganhou mais uma irmã. Eu peguei o telefone e brinquei: 'Tá vendo, Neymar? Roubei sua mãe!'", brincou a mulher do dentista Luis Tepedino, com quem se casou em setembro passado. "Ele riu e disse que eu podia fazer isso. Adorei fazer o programa", acrescentou em entrevista à colunista de TV Patricia Kogut, nesta sexta-feira (30).
No programa gravado por duas semanas, a ex-apresentadora do "Esporte Espetacular" e Nadine passearam pela sede do Mundial de futebol na companhia de Vera Lúcia (mãe de Gabriel Jesus) e Ane Machado de Oliveira (genitora de Fernandinho). "São três mulheres fortes, que tiveram que abrir mão de suas próprias vidas em função dos filhos. O programa está emocionante e muito bonito. Temos discutido bastante sobre o papel da mulher na sociedade e na família, então, foi interessante acompanhar as três e aprender com elas", explicou. Glenda contou ainda que ela mesma falou de sua vida. "Nós quatro fomos fazendo uma grande terapia juntas. Me emocionei muito com as histórias que elas contaram. Eu perdi minha mãe muito cedo, aos 19 anos, quando estava grávida do meu primeiro filho (Gabriel, hoje com 22)", recordou a também mãe de Eduardo, de 13.
Durante a Copa, a jornalista apaixonada por exercícios ao ar livre ficará responsável pela editoria esportiva do "Jornal da Globo" e vai ancorar o "Hora 1". A viagem está marcada para maio, o retorno só acontecerá em julho - o Mundial ocorre entre 14 de junho a 15 de julho - e Glenda não terá a companhia da família. "Tem chance de meu filho mais novo ir me encontrar na segunda semana, se o Brasil passar das quartas-de-final, mas ainda não resolvemos", ponderou. "É uma saudade enorme, claro, mas faz parte do trabalho. Não vai ser pior do que na China. Fiquei dois meses e 20 dias longe. O pessoal de casa já está acostumado", completou. Por conta do trabalho, a também narradora esportiva criticada ao estrear na função perdeu alguns momentos da vida do caçula. "Eduardo, meu segundo filho, nasceu em 2005 e, logo em seguida, eu fui para a Copa da Alemanha. Saí de casa e ele estava sem dentes, quando voltei, já tinha. Fiquei me perguntando: 'O que fizeram com meu bebê?'", disse, em tom de brincadeira.
Colega da emissora de Fernanda Gentil, que não descarta deixar a área esportiva, a apresentadora garantiu não ter sofrido preconceito no ambiente de trabalho. "Talvez eu tenha tido sorte. Quando eu comecei a trabalhar na área, em 1992, eu ainda era uma atleta. O mundo esportivo, então, sempre me recebeu muito bem, com carinho e respeito, de igual para igual", disse.
(Por Guilherme Guidorizzi)