Ludmilla surpreendeu a mulher, Brunna Gonçalves , ao dizer que as duas estão inscritas na Corrida de São Silvestre, evento que percorre as ruas de São Paulo no último dia do ano. "Era só para te avisar que já cadastrei eu e você na Corrida São Silvestre deste ano, tá?", iniciou a funkeira, dias após cancelar sua participação no prêmio Multishow de Música e anunciando, em seguida, parceria com o canal pago.
Ao legendar a postagem em seu Stories, a intérprete de "Verdinha" usou tom de ironia: "Não desço nem as escadas de casa direito". Já nas imagens, Ludmilla reforçou sua vontade de participar da maratona que encerra o calendário esportivo. "Sempre quis fazer. Só não sei se eu vou aguentar, mas eu vou", disparou fazendo uma careta para a câmera diante da reação de Brunna, que não é vista na gravação.
"Show! Eu vou linda", acaba aceitando a bailarina, com quem Ludmilla viajou para Fernando de Noronha em junho. "Bom é que ela topa tudo comigo", finalizou a funkeira. As inscrições estão abertas pelo site oficial (www.gazetaesportiva.com/sao-silvestre) e é preciso fazer um cadastro para na sequência se inscrever e os preços variam de R$ 210 a R$ 800.
A tradicional maratona de 15 quilômetros leva o nome do santo que abençoa o último dia do ano e é disputada desde 1925 - em 2020, por conta da Covid-19, ela não foi organizada. São Silvestre também é o nome de um papa que conduziu a Igreja Católica entre os anos de 314 a 335, morrendo em 31 de dezembro.
A corrida passa por locais como as avenidas Paulista (pontos de partida e chegada) e São João, o Largo de São Francisco e a subida da avenida Brigadeiro Luís Antônio. O Brasil já venceu 11 vezes a prova masculina - a última em 2010 com Marílson Gomes dos Santos - e cinco vezes a feminina - a mais recente com Lucélia Peres (2006).
Os últimos vencedores foram os quenianos Kibiwot Kandie e Brigid Kosgei. Alias, o Quênia lidera o ranking de vencedores com 15 homens campeões e 14 mulheres vencedoras.
Alvo de ataques racistas, a funkeira abriu o jogo ao relatar pressão social como causa dos procedimentos estéticos aos quais se submeteu desde cedo. "Minha música estourou, eu tinha 17 anos, a 'Fala Mal de Mim'. Quando comecei a fazer cirurgia plástica, a primeira que eu fiz foi pra começar a ser aceita. No clipe não dá pra enxergar muito quem está cantando. Foi mais a voz, não a aparência", explicou.
"Muito contratante contrata, contrata, chegava no show e as pessoas viam quem era a MC Beyoncé. Falavam do meu nariz, da minha perna, do meu cabelo, e eu cantando e ouvindo aquilo", prosseguiu Ludmilla.