Lorena Improta teme não conseguir dançar no Carnaval. Emotiva, a artista contou aos seguidores que foi diagnosticada novamente com Neuroma de Morton nos dois pés. A ex-bailarina do Faustão luta contra o problema há anos e passou por cirurgia para retirar o pseudotumor benigno que causa fortes dores em seus pés. A artista é casada com o cantor Léo Santana, com quem tem uma filha de 1 ano e planeja aumentar a família em 2023.
"Para quem me acompanha aqui sabe que eu tenho problema no meu pé, eu já fiz cirurgia, fiz agora os exames, saiu os resultados dos exames e eu estava falando agora com o médico, aí o bicho pegou. Ele só virou para mim e falou 'Eu não sei como é que você consegue dançar com a dor que você deve sentir, com o que você tem nos seus dois pés'. É Deus, eu danço com dor mesmo, mas eu já estou aqui pensando no carnaval", disse a coreógrafa nas redes sociais.
"Eu fico arrasada, porque é meu material de trabalho, eu fico mal porque só eu sei a dor que eu sinto, eu sinto muita muita dor quando eu uso salto alto, adormece o pé todo, é ruim mesmo", afirmou.
Ortopedista do Hospital Albert Sabin, Dr. Danilo Henrique Pizzo explicou o diagnóstico de neuroma de Lore Improta.
"O Neuroma de Morton é muito frequente na população, ele acomete tanto homens quanto mulheres, porém ele é mais frequente na população feminina, normalmente acontece em mulheres de 40 anos, mas pode ser acometido antes. Muitas pessoas possuem o neuroma, só que nem todo mundo apresenta o quadro clínico", esclareceu ao colunista Leo Dias, do "Metrópoles".
Sobre o caso da Lorena, o especialista revelou que existe a possibilidade do problema reaparecer. "O neuroma pode recidivar em 20 a 25% dos casos, mas na maioria dos casos ele costuma ir bem", destacou. Apesar do incômodo causado, Danilo garantiu que a influenciadora pode fazer o tratamento sem precisar parar de dançar.
"Dá para fazer o tratamento sem precisar parar de dançar. O Neuroma de Mordo não é uma comorbidade que afaste as pessoas do esporte. Ele é um problema que todas as pessoas têm, então pode-se dizer que é um problema crônico, ele agudiza quando o paciente tem algum tipo de dor, mas é totalmente passível de resolução e ela não precisa ficar com essa dor pelo resto da vida. Isso é uma coisa que a gente consegue corrigir", assegurou.