Lázaro Ramos soltou o verbo em entrevista à revista "Quem Acontece" desta semana e não se negou a falar do trabalho, da vida e da família, principalmente do filho, o pequeno João Vicente, de 2 anos. O ator está de férias da televisão, mas não do trabalho. Ele atualmente assina a direção da peça "Namíbia, não!", em cartaz no Rio de Janeiro.
Em conversa com a publicação, Lázaro falou sobre a possibilidade de aumentar a família com Taís Araújo, sua mulher. "No momento estamos curtindo nosso filhote, que está começando a falar, formar frases e está lindão. Pai de primeira viagem se surpreende com tudo, e estou naquela fase de babar. O João trouxe alegria para a gente. Se tivermos outro filho, será bem-vindo e muito feliz. Não estamos programando, mas se acontecer vai ser bom", contou.
Sempre por perto do pequeno, o ator revela que teve medo quando descobriu que seria pai. "No primeiro momento, tive medo. Depois passei a exercitar o ouvido e a percepção. Tenho aprendido a escutar mais o meu filho, observo e depois tomo uma atitude. Quero que ele seja legal, feliz, e tenha orgulho de mim".
Entre as coisas que ele quer o filho se orgulhe, é quanto às suas atitudes frente a situações de preconceito. "Já fui vítima de preconceito. Já enfrentei e respondi na lata. Às vezes, você é pego de surpresa e aquilo te abala de tal maneira que você não sabe como agir. Outras não me afetaram, porque sabia que o que as pessoas estavam dizendo não me descrevia. Para meu filho, vou dar autoestima e o máximo de carinho possível. Vou ensinar que ele pode sonhar, e sonhos não têm limite", pontua.
De volta ao Brasil após uma temporada morando com a família em Nova York, Lázaro voltou ao trabalho e assina a direção da peça "Namíbia, não!". "Sempre tive vontade de dirigir e, na Bahia, fui assistente de direção. Às vezes, lia um texto e dizia: 'Poxa, não tenho nada a oferecer a esse espetáculo como ator, mas, se fosse dirigir, ia fazer assim...', mas não tinha coragem. Meu maior medo era não saber dirigir o ator. Meus amigos me deram essa coragem me fazendo o convite. O ator se apaixona pelo sonho dos outros como se fosse o seu. O diretor tem a possibilidade de propor seus próprios sonhos", explica.