A temporada 2024 da Fórmula-1 ainda tem nove grandes prêmios até a última etapa (Abu Dhabi, 8 de dezembro), incluindo a corrida em Monza (Itália) neste domingo (1º). Mas as escuderias já olham para 2025 enquanto o holandês Max Verstappen e o britânico Lando Norris lutam pelo título mundial. Bem atrás deles está Lewis Hamilton, affair da brasileira Juliana Nalú.
Heptacampeão (2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020), o inglês pode perder seu espaço na Mercedes ano que vem para o italiano Andrea Kimi Antonelli, de 18 anos, natural de Bolonha. Essa possível substituição ganha seu primeiro passo neste final de semana durante os treinos livres marcando a estreia do piloto na mais importante categoria do automobilismo, modalidade que perdeu no final de 2023 Gil de Ferran.
Para marcar sua chegada à F1, Antonelli vai usar o carro com o número "12" estampado. E essa numeração é que liga o novato a Ayrton Senna (1960-1994), cuja vida foi retratada em uma série de TV. Entre 1985 e 1988, ano de seu primeiro título (os demais seriam em 1990 e 1991), o brasileiro usou tal número em 64 corridas.
Depois disso, a F1 alterou as regras e a numeração de um ano passou a ser estabelecida de acordo com a classificação dos pilotos no ano anterior. Além de Senna, outros 150 pilotos usaram carros com o "12" no cockpit, incluindo Wilton Fittipaldi e Felipe Massa.
É válido lembrar que a cidade de Bolonha além de ser o local de nascimento de Antonelli foi onde Senna morreu em um hospital após espatifar sua Willians na curva Tamburello em 1º de maio de 1994 durante o GP de San Marino causando comoção nacional e uma decisão impactante de Silvio Santos (1930-2024).
Em relação a Hamilton, está tudo certo para o inglês oficializar seu contrato com a Ferrari, abrindo dessa forma o espaço para Kimi Antonelli.