Jennifer Lawrence é a estrela do longa "Operação Red Sparrow" como Dominika Egorova, bailarina russa que se torna uma agente secreta. Em entrevista ao "Today Show" nesta segunda-feira (26), ela deu um depoimento marcante sobre o trabalho, no qual protagoniza sua primeira cena de nudez. "Foi realmente assustador aceitar o filme porque eu sabia que a única forma de contar a história era se eu concordasse em fazer as cenas e tudo que fosse necessário nelas. Demorou um tempo para dizer sim – e na noite anterior eu não dormi nada e estava obviamente muito nervosa", contou a americana, centro de uma polêmica sobre seu vestido na première do filme em Londres, acrescentando: "Era como se aquele pesadelo de ficar nua em frente a uma sala de aula estivesse acontecendo de verdade. Mas depois que terminei a cena, me senti empoderada".
No programa, a jovem, apontada como novo romance de Brad Pitt, explicou ainda que uma das cenas mais difíceis era na qual sua personagem era torturada com água gelada. "Continuei pedindo que ele fosse aquecida, mas disseram 'Não, porque o vapor vai aparecer'. Legal, então estou realmente nua ficando com água gelada derramada sobre mim", disse a artista, vítima de assédio moral na carreira. Para o longa, ela também aprendeu uma nova atividade física. "O balé foi provavelmente o mais frustrante. Havia muito treinamento. E eu pensava, 'Eu não vou ser um bailarina'", afirmou.
Outra atriz de Hollywood que destacou a importância do empoderamento em recente entrevista foi Angelina Jolie: solteira desde o término com Brad Pitt, com quem mantém um relacionamento amigável, a artista contou à "ELLE" que valoriza a igualdade de gênero e ações sociais na criação das herdeiras. "Eu digo às minhas filhas: "O que te diferencia é o que você está disposto a fazer pelos outros. Qualquer um pode usar vestido e maquiagem. É sua mente que irá definir você. Descubra quem você é, o que você pensa e o que você representa. E lute para que os outros tenham essas mesmas liberdades. Uma vida de serviço vale a pena ser vivida", afirmou.
(Por Marilise Gomes)