Iza é uma verdadeira referência quando o assunto é empoderamento! No Mês da Mulher, o Purepeople decidiu reunir alguns motivos, entre declarações, atitudes e até looks (afinal, moda também é uma forma de mostrar sua verdade ao mundo) pelo qual a cantora de 29 anos é pura inspiração! Confira a seguir:
Antes de tudo, não podemos deixar de citar os versos das canções que viraram hit ao ser interpretadas pela cantora. Um de seus primeiros sucessos, "Pesadão" tem a própria como uma das compositoras e é uma bela lição de coragem. "Quando a maldade aqui passou / E a tristeza fez abrigo / Luz lá do céu me visitou / E fez morada em mim", diz um trecho. E o que falar de "Dona de Mim"? Bem, certamente se você é mulher já se identificou com pelo menos um verso da letra. Ah, que tal aproveitar e curtir os próximos itens a seguir ao som da musa? Aperta o play e vem!
Em entrevista anterior ao Purepeople, a artista revelou já ter sido vítima de racismo. Com o passar dos anos e boas doses de amor-próprio, ela superou o episódio. "Já sofri racismo, sim. Não lidava bem com o meu corpo e com a minha cor, eu sempre achei que tinha que fazer parte de um padrão, corresponder a um determinado estereótipo do que as pessoas achavam bonito, do que achavam legal e nem sempre foi fácil", disse.
Em um momento em que a busca pelo equidade de gênero é uma das principais lutas em evidência em todo o mundo, Iza destacou sua identificação com o feminismo, esclarecendo, de forma bem didática, o movimento. "Eu não aguento mais explicar isso: feminismo não é ser contra homens, é lutar por direitos e deveres iguais. (...) Quando fala feminismo, os homens ficam pensando numas mulheres muito loucas, não é isso. Desde quando falar de uma coisa tão séria quanto assédio é colocar homem contra mulher?", questionou em entrevista à "Jovem Pan".
Considerada uma das importantes apresentações de sua carreira, o show do Rock in Rio teve diversos momentos emocionantes: a apresentação com Alcione, referência em sua carreira; a parceria com a pequena Luara, fã que roubou a cena na web por sua semelhança com a artista; e ainda um discurso supermotivacional sobre a carreira: quando ainda era anônima, foi ao festival e pediu para que estivesse no palco quatro anos depois. Relembre abaixo!
Dona de uma silhueta poderosa, Iza não abre mão de mostrá-la em suas redes sociais. Afinal, a máxima "meu corpo, minhas regras" vale para todas. Em entrevista à Glamour, aliás, a cantora se posicionou sobre as críticas sobre padronização. "A preocupação de continuar propagando um estereótipo incômodo como esse é completamente coerente, e eu entendo que venha de um lugar de defesa. Ao mesmo tempo, estou vivendo um momento íntimo de libertação. Até que ponto essa cobrança não é censura? Já passamos da hora de pararmos de dizer o que a mulher negra deve fazer ou não", sinalizou.
Apesar de surgir com diferentes visuais em shows e programas de TV, mostrando toda a versatilidade de seu estilo, a cantora também adora mostrar seu fios naturais, crespos e mais curtos, na web. Ela está passando pelo processo de transição capilar e sempre divide parte dele com os fãs.
Carnaval não é sinônimo de rivalidade feminina e, em 2020, isso ficou ainda mais evidente na folia. Estreante no posto de Rainha de Bateria da Imperatriz Leopoldinense, Iza foi recebida com carinho pela musa da agremiação, Ketula Mello. Confira o vídeo a seguir!
Ao jornal "Extra", Iza explicou que decidiu empregar uma mulher como motorista, quebrando estereótipos de gênero e também se sentindo mais segura. "Ando com um segurança e contratei uma motorista mulher. Estou sempre acompanhada, porque nunca sei o que pode me acontecer. O meu cotidiano não é comum, sabe? Tanto posso ir a um lugar e ninguém me reconhecer quanto pode dar merda", disse.
Moda é muito mais do que apenas escolher uma roupa: é saber o simbolismo do que usa e Iza sabe bem disso. No Carnaval deste ano, por exemplo, ela surgiu com um look de Tempestade, primeira super-heroína negra dos quadrinhos. No Baile da Vogue de 2018, ela foi como guerreira. "Pensamos em homenagear as mulheres guerreiras da nossa nação. Eu estou vestida de guerreira, ao mesmo tempo usando essa máscara, porque as guerreiras somos todas nós", disse.
Antenada com o universo feminino, Iza fez uma parceria com a MAC e se tornou a primeira artista negra brasileira a ser uma MAC Maker, isto é, uma famosa que tem uma linha em colaboração com a marca internacional. "É um momento importante para todas nós, mulheres negras, nos sentirmos representadas", disse ao "Universa".
(Por Marilise Gomes)