Ivete Sangalo passou pelas dúvidas e inseguranças comuns de todas as mulheres grávidas do segundo filho. Em entrevista à revista "Crescer", a cantora contou que se questionou que sentiria pelas gêmeas, Marina e Helena, o mesmo amor que deu ao primogênito, Marcelo, de 8 anos. "Eu ficava falando para as pessoas que tinham mais de um filho: 'Vai amar mesmo? Será que vou amar mesmo? Ô mulher ama mesmo? Ama mesmo?'", contou ela, que enfrentou o baby blues no pós parto das meninas, batizadas no mês passado. No entanto, a artista conta que notou que o sentimento pelas herdeiras, hoje com 8 meses, já existia: "A gente não percebe que o vínculo se estabelece na gravidez. Você fica se perguntando isso porque está tão inebriada e a expectativa de ter outro filho, no meu caso, duas filhas, é muito grande".
Ivete Sangalo notou uma diferença em seu comportamento depois que deu à luz Marina e Helena. "Eu reparei que estou mais calada, mais silenciosa no meu dia a dia. Acho que é porque eu fico contemplando o tempo todo e me perguntando como pode estas pessoas serem meus filhos. Eu fico emocionada só de imaginar", revelou a artista. "A maternidade é muito especial. Eu fico me perguntando: 'Meu Deus, eu tenho gêmeas e tenho outro filho também. Meu Deus, que coisa maravilhosa'. Daí é só ficar fazer checks: É amor, é amor, é amor... Chegar dar um cansaço", brincou Ivete, que preza pelo diálogo na criação do filho, Marcelo.
Em entrevista ao Purepeople, Ivete Sangalo falou sobre a sensação de amamentar as filhas: "É emoção à flor da pele. É muito bom. A gente se sente muito poderosa. E é talvez por isso que a gente se pergunta: 'será que eu sou tão poderosa quanto estou me sentindo?'. No final, a gente é mesmo". Ela ainda contou que o pós-parto é um momento delicado, mas o amor faz com que tudo funcione: "É um turbilhão de emoção. É uma coisa pra você administrar na cabeça. Até então eu era exclusiva e tive que me dividir por três. A cada dia vai aumentando e você tem que administrar aquilo tudo", afirmou a cantora.
Ivete Sangalo ainda não conseguiu retomar a vida sexual de antes da gravidez com o marido, Daniel Cady. "A cabeça está cheia de hormônios e é horrível. Você só pensa nas crianças. Mas você tem que dizer: segura as pontas aí, irmão, porque quando eu voltar também, eu vou voltar bem leoa", explicou a cantora. "Você se doa fisicamente mesmo. Os filhos estavam na barriga, tira o filho da barriga, o peito você amamenta. Tem também a questão hormonal", declarou em entrevista à revista "Crescer".