Igor Angelkorte e Camila Pitanga estão juntos desde o fim do ano passado e comemoram cada fase do relacionamento. No ar na série "Justiça", da TV Globo, o ator contou que, pela primeira vez, não precisou disfarçar as marcas da vitiligo, as quais a namorada adora.
"Fui me liberando, mas nunca tive problemas, porque tenho desde os 10 anos, faz parte da minha formação e aprendi a gostar. Camila adora. Por exemplo, ela acorda e dá um beijo. Hoje em dia nem sei se quero curar (risos). Trato para não aumentar. Em Justiça, por sugestão minha, é a primeira vez que não uso maquiagem", declarou o ator.
O namoro de Camila e Igor tem mais um componente: Antônia, de 8 anos, filha de Camila com o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto: "É uma experiência nova me relacionar com alguém com um filho. Engraçado, porque a Antonia é carinhosa, me coloca no bolso, me recebe com muito amor, o pai dela também é querido, temos uma relação boa. Mas é vida normal, como qualquer casal! Confesso que tenho sorte... Tanto a minha relação com a Aline (Fanju, atriz,) quanto com a minha primeira namorada são ótimas, tudo certo".
'A gente conversa demais sobre filhos', afirmou o ator
Igor Angelkorte e Camila Pitanga estão conduzindo a relação com calma, passo a passo. Os dois adiaram o casamento para aproveitarem um pouco mais o namoro. "Queremos construir família, a gente conversa demais sobre filhos. Realmente estou superfeliz, sou grato à essa relação, a gente se ama muito. Estamos aproveitando cada fase. Nunca morei só e estou prezando demais isso, e ela respeita, admira essa construção da minha identidade. E estou adorando escolher como quero meu sofá etc... É gostoso e saudável ter o meu espaço. A gente se vê todos os dias, ora na casa dela, ora na minha. Mais na casa dela, porque tem a Antonia também", contou o ator, que apoia Camila Pitanga em suas cenas quentes na novela "Velho Chico". Após o fim da novela das nove, o casal vai fazer um viagem juntos.
Aliás, falando em trabalho, Igor está bastante envolvido na trama da série "Justiça". Nela, a mulher de seu personagem, Débora, conseguirá escapar de um novo estupro e pedirá a Celso para matar Oswaldo. "De fato reverberou muito em nós, mexe ainda mais porque estávamos gravando a história quando aconteceu o estupro coletivo (com uma menina no Rio de Janeiro). Ficamos conscientes da responsabilidade que tínhamos, de dar voz a essa violência presente na sociedade. Esse projeto não deixa guardar os problemas na gaveta. A própria palavra estupro dava um nó na garganta na hora de falar. Entendi o valor que era falar sobre isso", contou.