Halle Berry e Jennifer Garner testemunharam nesta terça-feira (13) na Assembleia Legislativa da Califórnia ante uma comissão para defender um projeto de lei que tem como objetivo impedir o assédio dos paparazzi aos filhos das estrelas sem consentimento.
A esposa de Ben Affleck, Jennifer Garner, pediu aos parlamentares que prestem atenção no assédio a seus filhos.
"Quantas vezes você vê uma tragédia acontecer e diz: 'Ah, havia tantos sinais de alerta, por que ninguém prestou atenção?'", falou, em um depoimento emocionado, Jennifer Garner, segundo o canal de TV KTLA.
Hale Berry é uma das maiores defensoras do projeto. A atriz, que compareceu à comissão um dia antes de completar 47 anos , é mãe de Nahla, de 5 anos, fruto do relacionamento com o modelo Gabriel Aubrey, e está grávida de sete meses do atual marido, Olivier Martinez. De acordo com Hale, Nahla tem medo de ir à escola por causa dos fotógrafos.
"Não somos apenas celebridades que se queixam. Somos mães que tentam proteger nossos filhos", afirmou a atriz em depoimento. O projeto eleva de seis meses para um ano a pena máxima para esse tipo de comportamento, e aumenta a multa de US$ 1.000 para US$ 10 mil.
Alguns veículos são contrários ao projeto e alegam que ele restringirá a apuração de notícias. Em nota, o senador democrata Kevin De Leon, que apoia a lei, afirma que ela é importante para proteger as crianças de perseguições e situações perigosas.
"Nenhuma criança, seja qual for a ocupação de seus pais, deveria ficar sujeita a perseguições. Aumentando as penas e autorizando ações civis, (a lei) terá um efeito significativo naqueles que considerarem atormentar os membros mais vulneráveis e indefesos da nossa sociedade", afirmou o senador.