
Há exatamente 34 anos foi ao ar 'Meu Bem, Meu Mal', a última novela de Lídia Brondi. Exibida entre 29 de outubro de 1990 e 17 de maio de 1991, e escrita por Cassiano Gabus Mendes e Maria Adelaide Amaral, a trama foi a despedida da atriz, que se afastou da carreira artística, dedicando-se à família e à Psicologia. .
Na trama, Lídia viveu Fernanda, ex- namorada de Marco Antônio Venturini (Fábio Assunção), que sofria por ser humilhada pela mãe do rapaz, Isadora (Silvia Pfeifer).
No decorrer da história, a jovem conquistou o coração de Doca (Cássio Gabus Mendes), que, após a novela, os atores engataram um romance que dura até hoje.

Se em 'Tieta' é possível ver Lídia com cabelos compridos, em 'Meu Bem, Meu Mal' o público assistiu um visual diferente. O corte de cabelo curto com franja reta virou tendência a partir da novela.
Ao mesmo tempo, Fernanda pode ser considerada como um dos piores papeis de Lídia Brondi. Destaque em tramas como 'Tieta', 'Vale Tudo' (que terá um remake a partir de março) e 'Roque Santeiro', entre outros, no folhetim do início dos anos, a atriz viveu uma personagem apática, em que circulava sempre pela mesma linha.
Em quase todo momento da novela, Fernanda e Doca viviam provocações constantes, como o típico casal que nega o sentimento um pelo outro. No final das contas, eles se entregam ao amor, sem qualquer surpresa ou emoção.

A única reviravolta na vida de Fernanda foi com a volta do pai, Argemiro, vivido por Stênio Garcia, um homem violento que acabou de sair da prisão e se instalou na casa da família.
Enquanto Berenice (Nívea Maria) rejeitava a presença do crápula por inúmeros motivos, como uma vida marcada pela violência doméstica, Fernanda insistia na permanência do pai na residência, sem saber das más intenções do homem.