Meghan Markle, no oitavo mês de gravidez, segue sua agenda de compromissos públicos. Após uma viagem ao Marrocos, a duquesa de Sussex participou de um painel com líderes feministas e foi anunciada como a nova vice-presidente da The Queen's Commonwealth. Desde que entrou para realeza, a americana destacou que a luta pela igualdade de gênero é uma das causas que busca defender. "Se as coisas estão erradas e existem ausência de justiça e desigualdade, alguém precisa dizer alguma coisa - e por que não pode ser você? Nós precisamos ser feministas globais e incluir homens e meninos", afirmou Meghan.
Em outro momento da conversa, a integrante da realeza, cujo herdeiro terá um quarto genderless, explicou que quer valorizar a igualdade na educação do herdeiro. "É engraçado, eu estive brincando nas últimas semanas. Eu tinha visto esse documentário sobre o feminismo na Netflix, e uma das coisas que eles disseram durante a gravidez foi 'eu sinto o embrião do feminismo'. Eu amei isso, então seja o que for, menino ou menina, nós esperamos que seja o caso com nosso pequeno calombinho", disse a americana usando o apelido pelo qual ela e o marido, Príncipe Harry, chamam o herdeiro desde os primeiros meses da gestação.
No painel, a duquesa ainda falou sobre uma atitude sua na infância que ganhou visibilidade nacional: incomodada com um comercial, ela escreveu uma carta para Hilary Clinton sobre a desigualdade de gênero. "Verdade seja dita, aos 11 anos, acho que nem sabia o que significava sexismo. Eu só sabia que algo me impressionou internamente que estava me dizendo que estava errado, e eu sabia que estava errado. E usando isso como minha bússola moral e passando dos 11 anos de idade, nessa idade eu pude mudar este comercial", afirmou Meghan no evento do qual também participaram a jornalista Anne McElvoy, a diretora Angeline Murimirwa, a ativista Chrisann Jarrett, a cantora Annie Lennox, a modelo Adwoa Aboah e Julia Gillard, antiga primeira ministra da Nova Zelândia. Engajada em causas sociais, ela ainda destacou a importância de conhecer outros lugares do planeta: "Uma vez que tive idade o suficiente para viajar, especificamente para países em desenvolvimento e ver o que estava acontecendo no exterior, acho que o que realmente repercutiu foi a falta de educação para as meninas, e como isso tem um efeito cascata em tantas coisas".
(Por Marilise Gomes)