Afastada dos palcos até o Carnaval, Simaria tem aproveitado o tempo livre para curtir a família. Nesta quarta-feira (6), a cantora decidiu colocar a mão na massa e teve a ajuda dos filhos, Pawel e Giovanna, na cozinha. "Hoje é dia de fazer biscoito aqui em casa. O Pawel está sovando a massa dele e Giovanna também. Agora vamos fazer os biscoitos", disse a mulher do espanhol Vicente, que não faz parte do meio dos famosos. "Desculpa se tenho que fazer barulho, só que eu tenho que fazer mesmo assim", falou a primogênita. O caçula também esbanjou fofura após o comentário da irmã. "Desculpa, eu vou fazer isso com barulho", brincou o pequeno.
Em tratamento contra uma tuberculose ganglionar, Simaria pausou novamente os shows coma irmã, Simone, para se recuperar. "Tive mais um mal estar e, após realizar vários exames, ficou definido que devo me afastar novamente dos palcos. Dei o melhor de mim em todos os shows e compromissos, vocês sabem como sou batalhadora e dura na queda, mas a rotina na estrada não é fácil, ainda mais para conciliar com o tratamento da tuberculose ganglionar. Infelizmente, por conta da logística de show, horários das apresentações – muitas vezes acontecem muito tarde e desregulam meus horários da medicação, desgaste físico – vocês sabem que não é somente cantar, eu amo pular, brincar e gosto de animar meu público, isso exige muito de mim. Estou com uma inflamação no estômago causada por uma outra bactéria que eu provavelmente adquiri de comida. De um lado, remédio para tuberculose, de outro a gastrite. Nem sempre as coisas acontecem exatamente como planejamos, mas Deus sabe o que faz e tudo no seu tempo, né?", comentou recentemente.
Em outra ocasião, Simaria relatou a pressão do trabalho. "O que eu passei agora foi uma porrada. É muita pressão! O tempo todo te cobram, não só o público, mas quem está a volta e a indústria em si. Em momento, não tínhamos forças para compromissos, mas tínhamos que fazer porque já estava marcado, não tem como desmarcar. Quando falamos 'a gente não pode', já falam que somos metidas ou que estamos nos achando. Somos pessoas, não somos máquinas. Precisam entender que artistas sofrem, choram e tem problemas. Eu faço terapia e tive que fazer. Tive que dar os 'nãos', enfrentar o povo e saia como a 'coisa ruim' da história. Quando você começa a receber esse título, fica aquela culpa, ficava me matando por dentro. Tenho certeza que a doença tem a ver com o psicológico, mas é necessário dar 'não'".
(Por Patrícia Dias)