Pedro Bial completou 60 anos na última quinta-feira e neste sábado (31) o jornalista reuniu muitos amigos em uma casa em Araras, na região serrana do Rio de Janeiro, para uma festa com direito a show de Gilberto Gil e Jorge Mautner. Mas nos vídeos gravados por Flora Gil e publicados em uma rede social, quem chamou mesmo a atenção foi a pequena Laura, nascida no início de novembro de 2017. No colo da mamãe, Maria Prata, a sexta filha de Pedro Bial sorriu e dançou ao som do pai de Preta Gil. Sempre muito discretos, Bial e Maria não costumam publicar registros da menina – até hoje uma única foto do rostinho de Laura foi para o Instagram da jornalista.
Pai de mais 5 filhos além de Laura, Pedro Bial avaliou a chegada da caçula, quando Maria Prata ainda estava grávida. "O meu caçula tem 15 anos, caçula até agora. Tenho uma de 30 e um de 19. E agora vem Laura! Fico pasmo de ver quantas vida cabem numa vida só. Quantas vidas eu já tive e como a vida recomeça. Como a gente morre, em vida ainda. Como a gente perde coisas, perde amigos, pessoas, perde. Mas essas perdas abrem caminho para que a gente ganhe novas coisas. A esta altura do campeonato, com 59 anos, à espera de uma filha! Podia estar pensando nos meus pijamas, me aposentar, imagina... Vou fazer 60 anos trocando fraldas, mas não as minhas", brincou na ocasião. O comunicador é pai biológico de Ana, fruto de seu primeiro casamento com Renée Castelo Branco; Theo, com a atriz Giulia Gam; José Pedro, com Isabel Diegues, e Marina e João, filhos de Renée, que ele ajudou a criar.
Em 2016, Pedro Bial passou por uma cirurgia no coração e assumiu, em entrevista a Bárbara Paz, no programa "A Arte do Encontro", exibido pelo Canal Brasil, que teve "pena de morrer". "Me deu pena, me deu um dó de ir embora tão cedo, a festa está boa, e eu nem aprendi a dançar ainda. Mas desde então eu estou pensando muito nisso, escrevendo sobre isso, fui provocado pelo Drauzio (Varella, médico) que escrevesse sobre a experiência", contou. E admitiu que não tem fé e que, por isso é muito difícil pedir ajuda em momentos como esse: "Eu não acredito em p**** nenhuma, aí não posso dizer que tenho fé. E isso é mal de profissão. Eu não conheço nenhum jornalista que acredita em alguma coisa, pelo menos nenhum bom jornalista, e eu me considero um jornalista razoável", brincou. por fim, assumiu que a gratidão que sente por estar vivo, ele acredita, possa ser uma espécie de fé: "Eu acho que é o mais próximo da fé, essa coisa de estar grato, porque se eu estou grato por estar vivo, eu deveria estar grato a alguém ou algo, né? É isso que você pode chamar de Deus, mas que eu não chamo".