O Festival do Rio voltou adaptado à pandemia de Covid-19 e reuniu um time de famosos no Cinépolis Lagoon, na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira (9). A programação do evento é formada por 71 filmes entre longas, curtas, documentários e ficção, incluindo esperados filmes nacionais, como "Eduardo e Mônica" e "Alemão 2".
Bárbara Paz relembrou momentos vividos em edições passadas. "É muito emocionante estar de volta ao mesmo tempo que sei que ainda não acabou. A pandemia ainda está presente. Mas tomando todos os cuidados necessários, temos mesmo que começar a voltar viver. Os filmes estão sendo produzidos, as pessoas estão trabalhando e querem mostrar suas produções", afirmou.
Além da atriz e diretora, Bruna Linzmeyer, Sérgio Malheiros e Sophia Abrahão, Nathalia Dill, Luisa Arraes, Dira Paes e Camila Morgado também compareceram à abertura, que contou a sessão de "Mães Paralelas", produção mais recente de Pedro Almodóvar, e chegará ao fim no dia 19 com "Beco do Pesadelo", de Guillermo Del Toro.
Na programação, estão produções como o vencedor da Palma de Ouro de Cannes deste ano, "Titane", de Julia Ducornau, "Benedetta", de Paul Verhoeven, e "Festival do amor", de Woody Allen. Outros destaques são "Belfast", de Kenneth Brannagh, "Cyrano", de Joe Wright, e "Drive my car", de Ryusuke Hamaguchi.
Na Première Brasil, segmento do festival dedicado às produções nacionais, destacam-se "O Melhor Lugar do Mundo é Agora", terceiro documentário assinado por Caco Ciocler, "Medida Provisória", estreia na direção de Lázaro Ramos, e "A Suspeita", de Pedro Peregrino, com Glória Pires.
O festival, que vai até o dia 19 de dezembro, também promove duas homenagens. A primeira ao cineasta Wong Kar Wai – a mostra "In The Mood for Wong Kar Wai" vai apresentar cópias restauradas em 4K de obras como "Amor à Flor da Pele" e "Felizes juntos".
A mostra "Cahiers Mon Amour" vai homenagear os 70 anos de criação da Cahiers du cinéma – revista cinematográfica francesa seminal na história da sétima arte e de onde saíram cineastas fundamentais para o surgimento da Nouvelle Vague, como François Truffaut, Jean-Luc Goddard, Claude Chabrol, Éric Rohmer e Louis Malle.