Fausto Silva se viu em uma nova polêmica. O apresentador do "Domingão", criticado pelos internautas por seus comentários no programa, voltou a ser alvo depois de ter pagado a conta do almoço do atual Presidente da República, Michel Temer. De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do "Jornal do Globo", o artista tomou a iniciativa de bancar a despesa do restaurante La Tambouille, na Av. Nove de Julho, em São Paulo, na sexta-feira (17).
"Faustão paga conta de Temer, governo aumenta as 'contribuições' à Globo. Qual seria o jantar? Pato, rabada, Lula perhaps? Quem pagou o que?", ironizou uma internauta. "Faustão não vira o disco também. Caramba! Fala mal do Brasil mas pagou a conta do Temer em um restaurante", alfinetou mais uma. "O Faustão também vai fazer 'vídeocriticadas' para o almoço que ele pagou pro Temer?", disse outra.
Nesta segunda-feira (20), o jornalista publicou uma nota com um esclarecimento de Faustão, que se desculpou com o público ao dizer que "tem mulher que gosta de homem que dá porrada". "Não teria nenhum problema em pagar. Seria um prazer. Mas, na verdade, o presidente estava almoçando com um amigo meu, em uma mesa ao lado. E este amigo pagou a conta na última vez em que almoçamos juntos. Agora, eu quis apenas retribuir a gentileza deste amigo", explicou o apresentador, casado há 15 anos com Luciana Cardoso.
Mas as criticas dos internautas são motivadas por conta das inúmeras reclamações de Faustão ao governo Temer, como fez em setembro do ano passado - data em que consagrou o time brasileiro campeão histórico com o ouro olímpico -. Ele detonou o projeto de reforma do ensino médio anunciado pelo Presidente. "Então, o país que mais precisa de educação faz uma reforma com cinco gatos pingados que não entendem porra nenhuma, que não consultam ninguém e aí, de repente, tiram a educação física, que é fundamental na formação do cidadão", disse Faustão, para aplausos dos presentes no estúdio. Aí, quando você percebe, um país como esse, que tem uma saúde de quinta (categoria), não tem segurança, não tem emprego, não tem respeito a profissões básicas. O país que não respeita professor, pessoal da polícia e pessoal da área de saúde e um país que não oferece o mínimo aos seus cidadãos".
(Por Rahabe Barros)