A proximidade com o segundo turno das eleições, realizadas no próximo domingo (28) - disputadas entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) - motivou diversos famosos a irem às ruas debaterem política com eleitores indecisos. Leandra Leal, que compareceu ao protesto em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros em março, compartilhou um clique na Praça da República. "Agora é a hora da virada", escreveu a artista na legenda da foto ao lado de Marina Person e da economista Laura de Carvalho, declarando voto ao candidato Haddad. Também em São Paulo, Maria Casadeval l foi filmada com a frase "Já sabe em quem votar? Vamos conversar?".
Cunhadas na novela "Segundo Sol", as atrizes Leticia Colin e Luísa Arraes também foram dialogar nas ruas. "Conversando sobre liberdade. Revelando bizarras fakenews. Pela vida, pelo amor, pelas minorias, que são gigantes. Conversando a gente discorda, dá risada, come bolo, conta coisas que o outro não sabia. Aqui é a favor do amor. Minhas manas Luísa Arraes e Flavia Lacerda", legendou a atriz, que se considera mais empoderada após interpretar Rosa na trama de João Emanuel Carneiro, já em sua reta final.
No Largo do Machado, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, atores como Enrique Diaz, Mariana Lima, Maria Flor, Letícia Sabatella, que marcou presença em um ato contra o candidato do PSL no fim de setembro, e Patrícia Pillar - que chegou a ser alvo de fake news na eleição, assim como aconteceu com Fátima Bernardes - usavam uma placa com a frase: "Ainda na dúvida? Vamos conversar?". Já Paulo Betti foi filmado no metrô do Rio. "Até domingo eu não saio da rua", afirmou o artista.
Eleitora do deputado candidato à presidência, Regina Duarte relatou, em entrevista ao jornal "Estado de São Paulo", seu encontro com ele. "Mas, quando conheci o Bolsonaro pessoalmente, encontrei um cara doce, um homem dos anos 1950, como meu pai, e que faz brincadeiras homofóbicas, mas é da boca pra fora, um jeito masculino que vem desde Monteiro Lobato, que chamava o brasileiro de preguiçoso e que dizia que lugar de negro é na cozinha", afirmou.
(Por Marilise Gomes)