Ex-mulher de Tom Veiga, Cybelle Hermínio da Costa negou ter agredido o ator que deu vida ao Louro José na TV durante briga em setembro passado. Segundo uma ex-funcionária, Tom lhe relatou ter tido medo de morrer ao ser agredido por Cybelle. Para um amigo, o artista também contou ter apanhado da mulher de quem se separou após nove meses de casamento. Em 1º de novembro, o ator foi encontrado morto em sua casa ao sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.
"Minha relação com Tom sempre foi muito carinhosa, brincalhona e amorosa. Nunca houve nenhum tipo de violência de nenhuma das partes. A gente tinha briga normal, como todo casal, mas nada que fugisse do controle", disse Cybelle, uma das beneficiadas pelo ator em seu testamento, que quer ser anulado por seus quatro filhos.
"Sempre tive uma relação muito boa com os amigos. Me surpreende porque eu tenho mensagens deles, tenho arquivo de grupos que a gente participava juntos. Então, eu desconheço completamente essas coisas que estão sendo faladas", completou ela.
A ex-mulher de Tom negou ter se separado do ator e se surpreendeu com rumores que a família cogitou exumar o corpo. "Houve uma briga de um casal, como qualquer outra, em meio a uma pandemia, e eu fui para a casa da minha mãe respirar um pouco. Nunca houve data de assinatura de divórcio. Então, diante disso, de envenenamento... É um absurdo o que estão falando. Nunca houve nada disso", afirmou.
"Desconheço completamente aquelas marcas e fotos que estão sendo circuladas nas mídias. Nunca houve nada disso, tanto que não tem B.O. registrado, não tem medida protetiva, não tem corpo de delito. Eu confio na lei, na Justiça e no laudo do IML", prosseguiu em vídeo gravado com seu advogado, Edson Sobrinho.
Nesta terça, informações davam conta que o casal iria assinar o divórcio na primeira semana de novembro e que o ator manifestou desejo de alterar o testamento, retirando Cybelle da partilha.
Já o advogado de Cybelle afirmou que está "trabalhando no caso para trazer a verdade processual e proteção jurídica a todos os interessados", citando os quatros filhos de Tom. "Por isso o processo corre hoje em segredo de Justiça. Tem uma atenção no Ministério Público que também vai ajudar na apuração de todas essas alegações", completou.
"Essas alegações que estão sendo feita: de exumação de corpo, de forçação de casamento através de doação de bens, nunca houve isso. Isso tudo vai ser analisado dentro do processo", finalizou.
(por Guilherme Guidorizzi)