Depois de Lírio Parisotto ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por agredir a ex-mulher, Luiza Brunet, - em maio nos Estados Unidos e em dezembro de 2015, no Brasil - o Tribunal de Justiça acatou o pedido do promotor Carlos Bruno Gaya da Costa, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid) nesta quinta-feira (28) e, agora, o milionário se torna réu do caso.
"Ele terá de ser responsabilizado nos termos da Lei Maria da Penha, que endurece a pena numa eventual condenação", disse Gaya ao "G1". "Ele foi acusado de ter fraturado quatro costelas dela, segundo laudo pericial, no apartamento dele em Nova York, e também de ter quebrado o dedo dela no final do ano passado", acrescentou o promotor, que embasou a denúncia nos laudos do Instituto Médico-Legal (IML).
As lesões ocorridas nos Estados Unidos foram consideradas leves e as de 2015 foram julgadas como graves. Assim, a infração por lesão corporal de natureza leve - no contexto da violência doméstica - podem ter penas de três meses a três anos de detenção. Enquanto de natureza grave, podem ser 1 ano a 5 anos de reclusão.
Celso Vilardi, advogado do empresário, afirma que não foi notificado e só vai se comentar quando o for. Pela lei, após ser citado pela Justiça, ele terá até dez dias para apresentar a defesa de Lírio.
(Por Rahabe Barros)