O empoderamento feminino é um tema que vem tomando conta dos debates é claro que, no mês da mulher, ele não poderia deixar de estar em pauta. Mesmo com o assunto em alta, ainda é comum encontrar ambientes mais tradicionais e conservadores. Em conversa com o Purepeople, a psicoterapeuta Elainne Ourives fortalece o papel individual das mulheres na sociedade.
"O empoderamento feminino é representado pela força de expressão da mulher, pelo poder de comunicação, por toda a sensibilidade e a capacidade para gerir processos. Desde processos familiares aos campos mais influentes e importantes da sociedade, na política, no mundo corporativo, nos relacionamentos humanos e nos cargos de comando em diferentes atribuições", afirma.
"As mulheres trazem a força, a resiliência e um sentido de flexibilidade mental e emocional incrível. São essenciais para a vida, para o nascimento da vida e para o equilíbrio em todas as relações", comenta.
Elainne também traz questões sobre a importância dessa atitude no momento atual. "Eu diria ainda que o empoderamento feminino sempre existiu entre as mulheres na sociedade, e agora ele ganhou apenas o lugar certo", diz.
"Nós temos mulheres empreendedoras fabulosas no Brasil e no mundo. Mulheres em cargos de alto comando e chefia, donas de grandes empresas, a frente de multinacionais. O seu poder vem de dentro, de sua alma e de sua capacidade de resiliência. A história humana nos mostrou isso e a influência desse poder sobre as nossas vidas", acrescenta.
A reprogramação mental, segundo Elainne, ajuda a compreender o processo de desconstrução e crescimento pessoal. A técnica consiste em trabalhar diretamente o nosso subconsciente, eliminando todos os resquícios de crenças negativas.
"A reprogramação mental ou emocional pode ajudar a destravar processos e bloqueios mentais, crenças limitantes, medos, fobias, insegurança ou qualquer sentimento de inferioridade", explica.
"Pode ajudar a eliminar e a ressignificar todos os padrões mentais que foram incutidos na mente da mulher, quando ainda era criança ou jovem, sobre dominação masculina ou mesmo uma sociedade machista", continua.
"Ou seja, mudar a forma de pensar, de ser, de agir e, principalmente, de sentir-se a si mesma, como alguém forte, inteligente, independente emocionalmente e capaz de superar qualquer objeção em prol de suas conquistas mais desejadas", completa.