
A atriz Émilie Dequenne morreu aos 43 anos neste domingo (16) por conta de um câncer raro, na glândula suprarrenal, diagnosticado em agosto de 2023. A morte da atriz belga premiada no Festival de Cannes em 1999 foi revelada pela família e pelo seu agente.
Assim como Pelé em 2022, Émilie passou a receber cuidados paliativos com o avanço da doença. Em outubro de 2023, a artista revelou seu diagnóstico de câncer após se afastar do problema. Há pouco mais de um mês, no dia 4 de fevereiro, a atriz se pronunciou novamente sobre a luta contra a doença.
"Que batalha mais implacável! E não se escolhe...", escreveu em rede social Émilie, nascida em 29 de agosto de 1981 em Beloeil, região da Valônia, e que deixa uma filha, Milla, de 22 anos. Antes, em dezembro, à TV da França admitiu que não conseguiria viver o que esperava.

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Logo em sua estreia no cinema, aos 18 anos, em "Rosetta", vivendo a personagem-título, Émilie foi premiada como Melhor Atriz em Cannes. "Trabalhamos durante 20 minutos e ficamos muito impressionados por sua força", afirmou o diretor do longa Luc Dardenne. Depois, a artista viveu outra protagonista: Charlotte Corday no filme de mesmo nome sobre a vida da assassina.
Émilie foi vista ainda em produções para a TV como "Miroir, mon beau miroir" ("Espelho, meu lindo espelho", em tradução livre) e "La vie d'artiste" ("A vida de um artista"). Uma das últimas aparições públicas da artista foi em Cannes, no ano passado. Já com cabelos curtos, em decorrência do tratamento, comemorou os 25 anos do lançamento de "Rosetta" e apresentou aquele que seria seu último filme: "Sobreviver".