Ellen Rocche comentou pela primeira vez o fim do noivado com o nutricionista Rogério Oliveira. "Terminamos já faz tempo, no começo do ano. Falaram que eu parei de seguir meu ex-namorado no Instagram. Não parei, não. Deu certo enquanto durou, isso é o mais importante. Torço por ele, quero bem e que seja feliz", apontou a atriz para a colunista de TV Patricia Kogut, do jornal "O Globo", nesta quinta-feira (3). E negou que tenha trancado sua rede social por conta da separação após um pouco mais de dois anos juntos. "Na verdade, não sou muito tecnológica. Não sei como tenho quase um milhão e meio de seguidores. Estava mexendo nas configurações e acabei trancando o Instagram", disse.
Às gargalhadas, acrescentou ter sido avisada pelo representante que sua rede social não estava mais visível. "Disseram que tranquei porque terminei o relacionamento. Gente, não tem isso. Tanto que meu empresário me avisou, porque tenho que deixar aberto por causa da parte profissional, e eu pensei: 'Ai, meu Deus'", apontou Ellen, que volta ao ar mês que vem na reprise da novela "Haja Coração", que ocupará a faixa das sete novamente com o fim de "Totalmente Demais".
E Ellen só tem boas lembranças do remake de "Sassaricando" no qual viveu a Leonora. "Foi um divisor de águas. Eu me permiti engordar 12kg na época. Foi um momento em que as pessoas olharam e falaram: "A Ellen está diferente". Além de mudar o cabelo e pintar de ruivo, teve essa coisa do peso. Tirou o foco do corpo, do sex symbol, e voltou o olhar das pessoas para a interpretação. Não sou neurótica em relação a isso (ao corpo), sempre levei a vida muito tranquila. Aquela frase 'Aceita que dói menos' nunca fez tanto sentido. Eu tenho facilidade para emagrecer e para engordar. A gente tem que desencanar", apontou ela, que já havia afastado a crise dos 40 anos.
Com o período de isolamento social, Ellen passou a gravar em casa os novos episódios da "Escolinha do Professor Raimundo", seguindo esquema parecido com o "Diário de um Confinado", na qual vive a dona Capitu. "Foi muito interessante. Parece que voltei aos tempos de criança, de me arrumar e fazer teatrinho. Eu montei o chroma key (efeito que insere imagens através a computação gráfica usando uma parede verde ou azul) em casa e recebi o kit higienizado com todo o aparato necessário, como microfone, câmera e computador, além do figurino. Foi algo que aqueceu tanto meu coração. A "Escolinha" é sempre muito atual e vamos poder retratar este momento de homeschooling durante a pandemia. Me senti realmente tendo aula on-line. E a parte da caracterização ressalta nossa criatividade. Tudo isso só aumentou meu amor pela arte. Achei que gravar distante dos outros não traria aquele frescor. Imaginei que seria mais frio. Pelo contrário: foi incrível", vibrou.
E a artista revelada na versão dos anos 1990/2000 do "Qual é a Música?" não ficou imune aos sentimentos mexidos por conta do período de quarentena. "Eu passei por todas as fases que todo mundo passou. Óbvio que dá um medo absurdo. Você vê a quantidade de pessoas que faleceram e a tristeza das famílias. Tenho empatia e sinto a dor do outro também. Não dá para estar completamente feliz nesta época. Fiquei tensa no começo, respeitei todo o isolamento", afirmou. Nesse tempo, ocupou seu tempo livre com uma série de atividades. "Fiz aulas on-line, aprendi sofre finanças. Comecei a meditar e a pintar. Decorei e pintei vasinhos para deixar a casa mais bonita. Também comi bastante, engordei uns três ou quatro quilos e já perdi tudo, graças a Deus. Pensei: 'Vou desencanar. Não vou fazer exercício, vou ver filme'. Depois veio: 'Não, agora chega. Vamos malhar'. Eu aceito e agradeço (o ganho de peso). Depois eu doo", finalizou bem-humorada.
(por Guilherme Guidorizzi)