
Além de Gracyanne Barbosa, outro participante do "BBB 25" também está envolvido em processo na Justiça. Mas no caso de Diego Hypólito, é o ex-ginasta o autor da ação movida contra o Circo Kroner para "exibição de documentos". Vamos às alegações do ex-atleta: o medalhista na Olimpíada 2016 (Rio de Janeiro) alega que no contrato realizado como Kroner, caberia a ele 10% da bilheteria nos dias em que se apresentasse com a trupe.
Se somariam mais 5% da arrecadação quando o circo usasse a imagem dele. A informação é da colunista Fabia Oliveira, do "Metrópoles".
O irmão de Daniele, com quem teve mal-estar na primeira prova de resistência, alega ter sido informado que tal repasse foi suspenso logo na primeira semana de espetáculos. Isso por uma suposta baixa arrecadação.

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Porém, Diego contou que chegou até lá informação totalmente oposta: que o caixa tinha tido movimentação no azul. Na sequência, as partes decidiram não usar mais a imagem do vice-campeão olímpico. Acontece que Diego afirma que o circo não cumpriu o acordo, chamando a atitude de "desleal" e feita "na surdina".
Com isso, algumas tentativas de acordo foram feitas, mas não vingaram. Dessa forma, Diego foi à Justiça para pedir que a empresa apresentasse os comprovantes de ingressos vendidos tanto "on-line" como na bilheteria física, além dos extratos dos cartões e contas bancárias para conseguir o valor que ele alega ter o direito de receber pelo acordo firmado.

Por sua vez, o Circo Kroner indicou pagamento, via Pix, de R$ 20 mil ao ex-atleta, e se defendeu das acusações de "ilegalidade" e "omissão", classificando-as de "incorretas". Também afirmou não ser verdade que deve alguma coisa a Diego pelo direito de imagem, e que todo o pagamento já foi efetuado.
O Kroner também alegou não ter evidência alguma de suposto uso da imagem do irmão de Daniele após o fim do acordo, que teria durado só três dias em abril passado. Por isso, mostrou-se contrário à vontade de Diego de ter os extratos bancários exibidos. Outra alegação do circo é que houve baixo lucro com o ex-atleta no espetáculo, causando o rompimento do contrato.

Dessa forma, o Kroner afirmou que não precisava entregar as movimentações bancárias após o término do acordo. Acontece que em outubro passado, a Justiça classificou de "inverossímeis" as alegações do circo, e indicou que o contrato só acabou em maio de 2024.
Também fez o Kroner apresentar em 15 dias tais documentos pedidos pelo campeão olímpico. E estimou uma multa que poderia chegar a R$ 10 mil caso a empresa não cumprisse o exigido.