Demi Lovato é a capa da edição de agosto da revista "Cosmopolitan", dos Estados Unidos. Em poses sexy a cantora não se negou a falar de diversos assuntos da própria vida. Prestes a completar 21 anos, ela lembrou do tempo que sofreu de distúrbios como bulimia e automutilação por conta de crises de stress.
"Eu não sou super-religiosa, mas eu cresci em uma família cristã e acredito em Deus. Quando estou em Los Angeles, eu tento não falar muito sobre isso (que aconteceu) porque as pessoas são muito críticas. Mas eu sinto que Deus não me deu uma voz apenas para cantar. Ele me provou com essas coisas, que pareciam ser horríveis na época, mas elas valeram muito a pena. Por que com os obstáculos que eu já venci, eu posso ajudar as pessoas", disse à publicação.
Demi perdeu recentemente o pai, Patrick Lovato, que lutava contra um câncer. Eles nunca tiveram uma relação amigável e chegaram a ficar mais de oito anos sem se falar. A cantora chegou a gravar uma música falando sobre isso no álbum Skyscraper. Ela até se ausentou de duas audições do programa "X Factor USA", no qual é jurada, para se preservar neste momento.
A estrela, que ganhou os holofotes aos sete anos em um programa infantil, também falou do bullying que sofreu da infância até a adolescência. "Na época, eu apenas era muito grata por estar na TV, mas também eu estava realmente sofrendo. Olhando para trás, havia uma conexão, provavelmente entre qualquer criança que já cantou o tema do programa para o Barney. Ele tem um lugarzinho no coração de uma criança, um vazio, que ele poderia preenchido. E, talvez, Barney preencha. Mas, mesmo antes do personagem, eu era suicida. E eu tinha sete anos. Com Barney, acho que subliminarmente, eu tive um relacionamento com essa figura que estava salvando minha vida de uma maneira... Eu já falei sobre sofrer bullying durante os até ser uma adolescente, mas eu passei por coisas quando eu era mais jovem que eu nunca falei sobre. Provavelmente, resultou em acontecer o que aconteceu e no que me transformei".
A cantora chegou a ser internada em uma clínica de reabilitação em dezembro de 2010 para tratar distúrbios de stress. Ela se mutilava com cortes na pele a cada crise. Prestes a completar 21 anos, ela comemora chegar a essa idade. "Eu olho para os aniversários como celebrar mais um ano de vida. Você já fez um ano, um ano inteiro? Algumas pessoas não chegam aos 21", concluiu.