Preta Gil se prepara para a última etapa do tratamento contra o câncer no intestino, descoberto por ela em janeiro. Nesta quinta-feira (30), a cantora será submetida a uma cirurgia para a retirada da bolsa de ileostomia. O item exterioriza a parte final do intestino delgado e tem como objetivo desviar as fezes, até que o órgão cicatrize após a operação de retirada do tumor, realizada há pouco mais de três meses.
Para celebrar o último dia com a bolsa, Preta publicou uma foto de biquíni com a peça à mostra. "Tirei essa foto ontem, não estava sol, mas eu quis deixar registrado uma última foto com a minha bolsinha de ileostomia, ela que tanto me ajudou nesses últimos 3 meses e meio", iniciou a artista.
Preta, mais uma vez, expressão sua gratidão pela bolsa que viabilizou seu processo de cura. "Sou grata demais por ter tido a oportunidade de usá-la enquanto meu corpo cicatrizava. No começo foi bem difícil, mas quando eu entendi que ela tinha salvo a minha vida, eu mudei minha relação com ela, e sim, viramos melhores amigas, e a batizei de Angel", brincou.
Coincidentemente ou não, esse também é o apelido de Angélica, amiga de Preta que teve papel crucial durante a separação da cantora, como revelado em um dos episódios da série "Angélica: 50 & Tanto".
Preta fez uma série de relatos honestos a respeito do manejo da bolsa de ileostomia. Ainda na publicação do Instagram, a cantora refletiu sobre como ainda existe preconceito em torno do uso do equipamento.
"Nesses 3 meses eu conheci um mundo que não conhecia, o mundo dos ostomizados, onde entrei em contato com muita gente que já passou ou estava passando pelo mesmo que eu, e percebi o quão estigmatizado era esse assunto, quanto preconceito, quanta desinformação existe", lamentou.
Por fim, Preta ainda refletiu sobre a representatividade, tema que sempre permeou sua vida pública. "Eu sou uma mulher que nunca escondi quem eu sou, nem mesmo minhas dores. A vida, mais uma vez, me mostrou que minha existência é sobre representatividade, que sim, meu corpo, minha luta, minhas vitórias inspiram e podem colaborar pra uma transformação coletiva", reforçou.