Celso Portiolli e Liminha, do SBT, se reuniram no velório do corpo de Roberto Manzoni. Conhecido como Magrão, o ex-diretor do "Domingo Legal" morreu aos 74 anos nesta quinta-feira (9) após enfrentar alguns problemas de saúde (a causa da morte não foi revelada). A cerimônia de despedida ocorreu no cemitério Bela Vista, em Osasco, na Grande São Paulo, nessa tarde.
Magrão deixa viúva, Mara, um único filho, João Gabriel, e a neta, Beatriz. Além de comparecer ao velório, Portiolli enviou uma coroa de flores. A morte de Magrão é a segunda perda que o apresentador enfrenta em três dias: na terça-feira (7), sua assistente de palco Luana Andrade não resistiu a quatro paradas cardíacas ao se submeter a uma lipoaspiração.
Na cerimônia que contou ainda com Rubens Gargalaca Jr., atualmente à frente da direção do "Domingo Legal", ele, Liminha e Celso se juntaram junto ao caixão para se despedirem do profissional que teve passagens também pela Globo, Band e Gazeta, além da extinta Excelsior, onde iniciou na carreira.
Durante o velório (recorde aqui outras mortes ocorridas em 2023), o animador de plateias foi clicado visivelmente emocionado. O sertanejo Luciano Camargo e a mulher, Flávia Camargo, enviaram uma coroa de flores assim como a família de Gugu Liberato (1959-2019), com quem o diretor teve uma parceria de 15 anos e iniciada na segunda metade dos anos 1980 no "Viva a Noite".
Após ingressar na TV no fim dos anos 1960 como operador de videotape, Magrão chegou à Globo e iniciou uma longa parceria com Silvio Santos, sendo produtor e diretor de seus programas como "Domingo no Parque" e "Sinos de Belém". Depois, exerceu cargo de diretor de programação na TVS e do SBT.
Nos anos 1990, dirigiu Gugu no "Sabadão Sertanejo" e no "Domingo Legal", do qual foi um dos idealizadores. Em 2003, deixou o dominical por alguns dias, mas em seguida voltou a se afastar da atração. Logo depois, saiu do SBT e foi para a Band, dirigir o programa dominical de Marcia Goldsmith, o "Jogo da Vida".
Em seguida, se lançou como apresentador na Gazeta, com "Poderoso Magrão", e escreveu sua autobiografia, onde narrou os bastidores da TV. Retornaria ao SBT em 2007 na direção das novas fases do "Viva a Noite" e do "Qual é a Música".
Depois, "Programa Silvio Santos", e novamente o "Domingo Legal" e o "Sabadão", à época ambos de Celso Portiolli. Essa segunda passagem durou até 2016. Na carreira, Magrão compôs algumas músicas, a maioria cantada por Gugu em seus programas, e tentou a carreira política.